sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Energia positiva e energia negativa.



É certo que muitas pessoas sempre parecem ser imunes às vibrações em volta de si, mas, infelizmente, não consigo ser assim.
Quando entro em rede social e vejo fotos de viagens, por exemplo, fico feliz, animado, alegre.
Traquinagens de crianças e animais também elevam meu dia tanto quanto boas novas.
É gratificante para mim achar colegas de escola, do trabalho, do Chora Menino de minha infância.
O outro lado, porém, também funciona; é uma lástima ver amigos meus, que eu estimo, postarem bobagens políticas, a maioria delas notícias marotas ou mesmo mentirosas. Não conseguem entender que perderam a eleição.
Também ver sofrimento ou vídeos de assalto são sempre coisas não bem-vindas. Eu não vejo noticiários das 18 horas em função disso: é só baixaria, física, emocional e moral.
Assim, passam os dias e vou deixando de ver essas pessoas que só postam coisas ou contestam minhas postagens com ira ou mágoas.
Parecem não entender que eu tenho minhas convicções, que meu candidato também não venceu e, nem por isso, fico falando mal dos ministros que virão, ou dos secretários do governador de São Paulo.
Para mim, mudanças na política só daqui a dois ou quatro anos! É assim o ciclo da democracia.
Não vai ficar como eu queria? Não vai mesmo.

Então, ficam meus agradecimentos às pessoas que me encantam com boas notícias, boas fotos, boas piadas; muito da minha alegria vem de vocês.

E por falar em alegria, aceitam um cappuccino?

foto de Mirua Mariotti Masetti

domingo, 11 de novembro de 2018

Vamos aprender com a História.


Meu excelente professor de História, Luiz Carlos, lá no meu tempo de ginásio, ensinava que a Humanidade vive ciclos, que criam, extrapolam, censuram e, então, vivem um período amorfo.
Tudo vai depender da memória do povo com relação aos acontecimentos.
Assim, os que conseguiam se recordar do Renascimento, tinham também a lembrança da Inquisição, e assim viviam um período de pouca criação, e retomada dos costumes com poucas concessões, ou quase nenhuma.
No geral a Humanidade é conservadora e sempre olha com reservas os liberais.
A estes sempre reserva adjetivos pouco nobres e um olhar de censura sempre atento.

Quando, recentemente, tivemos a explosão causada nos costumes pelos Beatles, várias sociedades no mundo ocidental – basicamente aquele que tem liberdade de expressão – foram de carona e partiram para coisas como a mini-saia, os cabelos compridos, o “faça amor, não faça a guerra”, e o “amor livre”.
Foi assim até surgir um controle: a AIDS, que muitas teorias da conspiração, acham que foi um vírus desenvolvido pela sociedade conservadora e protestante dos EUA.

Em 1979 acabou a censura a publicações pornográficas no Brasil, e qualquer banca de Revistas era um festival de fotos picantes.
Instado a colocar limites, o então Ministro da Justiça Petrônio Portela se limitou a dizer: “Deixa estar, logo vem a ressaca e isso acaba por conta própria”.
Era um sábio; em dois meses a coisa se ajeitou.

Mais recentemente o país passou por um período no qual foi governado por uma ala progressista, na visão da esquerda, e de despudorados sem-vergonhas, na visão da maioria no país que ainda é muito conservadora e cada vez mais religiosa.
Se por um lado a sociedade, como um todo, estava aprendendo a conviver com pessoas que tinham um comportamento sexual diverso, por outro, aqueles que conquistavam essa vitória expressiva e necessária tomaram atitudes que me lembravam a expressão “foram com sede de mais ao pote”.
É duro aceitar que temos que ter limites – eu não gosto – mas, definitivamente, não podemos ser tão românticos.
A coisa foi de exposições de adultos nus e crianças à tal revistinha que o eleito disse que existia, e existia, e teve negada sua existência e, pior, distribuição.
Aqui, a meu ver, foi o ponto de partida para nossa Inquisição.
E chegamos à pá de cal: dialeto “Pajubá” foi um excesso, pois não se pode formular questões em um exame nacional que favoreçam um lado ou outro.
Vai redundar num controle prévio? É claro que vai, e não adianta bater o pé e chamar de censura. Será uma minoria – que perdeu a eleição, que vai defender isso. Quem venceu a eleição vai querer, tal qual fizeram os inquisidores, recolher os infiéis aos seus guetos, e assim se viverá no Brasil varonil pelos próximos anos.

Então, que quem vai ficar na resistência tome uma lição mínima:
A História não dá saltos!
E, no caso do Brasil, não ser corrupto vai ajudar bastante.
E sem mimimi, por favor: não tem nada pior que mau perdedor.
Aceitam um cappuccino?

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Hoje é o dia do Quarup!



Vou me permitir chorar por meus entes queridos que já se foram e misturar minhas alegrias às lágrimas.

Vou me recordar da mão quente que segurava a minha nas frias manhãs de Santa Terezinha, a caminho da missa.
Vou recordar da bicicleta que trazia um vento veloz ao meu rosto, uma alegria única na falta de fôlego que isso provocava. Ou do trem e seu balançar dengoso, seu barulho ritmado a cada passagem de trilho e as paisagens que encheram meus olhos de menino, rumo a casa da minha avó.
Meus ouvidos ainda tem os assobios confundidos com o barulho do serrote ou o canto suave com o pedalar da máquina de costura.
Meus sentidos ainda sentem o café com bolo de fubá ou a laranja descascada após o almoço.
Vou me recordar do acordeão, do piano, do violino e das músicas que cantamos ou dançamos.
Minhas primeiras letras, disformes, no caderno, com muitas pontas de lápis quebradas e muita paciência no ensino.
Vou lembrar quando fui ao Circo do Arrelia.
Minhas lembranças irão me trazer o gozo de jogar com meu irmãozinho contra a rapa no asfalto recente da Dona Elfrida.
As histórias da família que iria entrar e as broncas por trazer a namorada tarde para casa também estão aqui, junto com os pasteis de domingo e os palavrões a boca pequena na sala de TV.
Meu parceiro na escrita de um livro e o feijão que nunca mais vou comer igual.

Então tenho que parar para chorar.
Hoje é meu Quarup!
Peço licença para chorar! Preciso chorar e tirar essa mágoa que a ausência de todos me traz.

Os dias ainda recentes me levaram vários amigos, alguns tão moços que não consigo entender o que é essa Providência Divina ou vontade de Deus.

Então vou fazer meu quarup!
A benção a todos. Saibam da minha saudade.


domingo, 21 de outubro de 2018

A Eleição de domingo

Numa fria análise nesta manhã de domingo, acredito que a postagem do Valmir Camilo no FACEBOOK,  no meio da semana retrata melhor o que se passa no país hoje.
Ele disse, em linhas gerais, que o PT já viu que a vaca já está atolada no brejo e, em busca de uma saída heroica, fabricou essa estória de WhatsApp e outras “cositas mas’.
Assim, o PT caminha para mais um “condenado sem provas” e, possivelmente, um pedido de intervenção daqueles organismos de esquerda da ONU, ou da OEA, Mercosul quem sabe.
O PT não consegue entender que “não adianta colocar o filho do pobre na faculdade se ele não vai poder andar nas ruas à noite quando voltar da escola ou não vai encontrar emprego depois de formado”.
Em suma, o PT não tem nada a ver com os milhões de desempregados, os milhões desviados, os milhões da corrupção que matou muitos brasileiros nas macas nos corredores dos hospitais, os milhões de brasileiros que não tem água potável nas torneiras de casa.

Ou seja, vão ficar martelando na cabeça das pessoas pelos próximos 4 anos que o Bolzo foi eleito por fraude.
Por falar em torneiras, você paulista que não votou no Alckmin, lembrando, por exemplo da crise hídrica, dê uma olhada para os açudes do Piauí que reelegeu seu governador do PT e “elegeu” o Raddard. O que tem mais reserva está com 12% de água  - os demais tem 2,3% e 1,2% e nenhum “Folha de São Paulo “ noticiou qualquer coisa a respeito.
Enquanto isso a transposição do Rio São Francisco vazou milhões de litros de água boa em obras malfeitas, mal pagas e com milhões vazados para os cofres do PT.
E nós, aqui em São Paulo, estamos contribuindo para colocar cisternas nas casas dos nordestinos porque os governos reeleitos do PT no nordeste só sabem comprar caminhões para distribuir água – e cesta básica - e assim manter seu curral eleitoral.

Em suma, o Bozo foi levado ao segundo turno porque os analistas todos achavam que ele seria batido por seu adversário, qualquer um que fosse.
Ainda que ele não seja o presidente dos sonhos, os brasileiros parecem ter saído daquela catarse que viviam, renovaram mais da metade do Congresso, sepultaram alguns canalhas políticos – nem todos, mas já melhorou muito – e estão respondendo o que está no coração de todos: Fora PT, fora sinônimo de corrupção. Eu digo mais: já vai tarde!

Agora só nos resta tomar nosso cappuccino, esperando essa semana passar depressa.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O BRASIL SE REPETE


Em 1989 tínhamos um celerado candidato que fora governador de Alagoas e que se intitulava “caçador de marajás” e era a antítese ao comunismo.
Em 2018 temos outro celerado, que nunca foi nada que se preste e hoje também é a antítese ao comunismo, aos bichas, às mulheres e aos negros quilombolas.
Collor tinha uma Ministro da Fazenda que fez um sorteio para saber qual o valor que ficaria na conta das pessoas e se mostrou incrivelmente despreparada para fazer frente aos problemas da Economia.
O Bozonaro tem um Paulo Guedes que cada hora fala uma coisa, é desmentido em seguida, fala de novo e torna a ser desmentido.

O segundo colocado em 1989 foi o Lula e hoje podemos dizer “Graças a Deus”, ou estaríamos vivendo na República Bolivariana da Brasilzuela. Hoje éle é o candidato de novo, com um fantoche que está travestido de Lula e que, com o congresso venal e o Judiciário aparelhado, vai nos levar à sonhada Brasilzuela.

Coincidentemente temos dois fanfarrões no terceiro lugar: Brizola em 1989 e Ciro agora. Ambos têm o hábito de se elogiar, de contar mentiras e de ter governos muito aquém do que se esperava.
O Rio do Brisola se transformou no reino do tráfego de drogas e a Fortaleza do Ciro é um dos destinos mais procurados no mundo por quem faz turismo sexual, inclusive com menores.

Outra coincidência são os quartos colocados: um o Covas e o outro Alckmin, ambos do mesmo partido, e ambos excelentes governadores. O primeiro erradicou máfias como a do Detran, reduziu os valores dos contratos de empreiteiras, e colocaram o BIRD como avalistas das famosas adições contratuais, como forma de se certificar da necessidade da correção.
Covas enfrentou a maldição do PT que afirmava que ele tinha dinheiro no Caribe e Alckmin enfrenta a maldição das merendas. E ambos são inocentes nos dois processos.
O que nos consola é o que fizeram pelo bem do estado, benefício que corre o risco de parar nas mãos da quadrilha do PMDB ou de um playboy mimado.

A última coincidência era o Afif Domingues e o Amoêdo. Os dois eram o novo e, aparentemente, vão passar para a história como novos nas embalagens, sem uso,

Só uma coisa foi diferente, e fez muito peso em 1989: o vice do Collor era o Itamar e agora o vice é o Mourão.

Ou seja, Deus tenha piedade de nós.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Retrato da Saúde no Brasil


Não estou fazendo campanha e sim descrevendo a triste realidade do nosso Brasil varonil.
O Candidato Alckmin mostrou em sua campanha a história de uma moça da Amazônia que teve sua vida salva por se tratar em um hospital de São Paulo.
Uma enorme quantidade de prefeituras não equipa seus hospitais, não paga bem seus profissionais da Saúde e, ao invés disso, gasta um dinheiro piramidal para comprar ambulâncias que trazem para o Hospital da Clinicas de São Paulo seus munícipes para tratarem desde fraturas expostas até câncer.

Alckmin disse que quer levar isso para o Brasil todo.
Daqui a pouco o Ciro vai começar a falar a mesma coisa, visto que ele vai encampando as propostas do Geraldo como se fossem suas.
A Marina vai dizer que “é preciso cuidar da população desassistidas” e o Jair Bolsonaro deu o maior exemplo de todos: Assim como o Lula, que dizia que fazia tudo pelos pobres, mas se tratava no Sírio Libanês, Bolsonaro arrepiou e deixou a boa Santa Casa de Juiz de Fora, referência na Região, e veio para o Einstein de São Paulo.
Sabe como é: “quem tem, tem medo”.

Triste realidade de um Brasil que vai se deixando enganar pelas propostas fantasiosas, pelas falácias das privatizações em massa, como se o Congresso fosse assinar embaixo tudo isso, apostando em Salvadores da Pátria que não terão apoio no Congresso e vão mergulhar o país numa crise ainda pior e dar chance para o canalha preso dizer que depois dele tudo ficou pior, como se ele não fosse o responsável direto por isso.

Se inteirem sobre seus deputados e senadores, pois talvez seja nossa única esperança um Congresso melhor.

Bom 7 de setembro a todos.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

A trôco de que?



Fico me perguntando a trôco do que as pessoas se importam tanto com o que as demais fazem – que não lhes tem tanta importância – e provocam quem faz alguma coisa, desmerecendo sua atitude e mostrando que existem mazelas diversas a se consertar no mundo.
Acabei de ler uma postagem no FACEBOOK dizendo que:
“Agora que as crianças da Tailândia já foram salvas, vamos rezar pelas crianças da Síria, África, Brasil, etc”.
Perdoem minha sinceridade, mas que bobagem, não?
Há quatro meses atrás todos choravam crianças sírias mortas em bombardeios. Há um ano milhares de postagens sobre o garotinho sírio que se afogou na praia.

Seria contra a oração essa postagem?
Bom, se foi, perderam seu tempo, pois o povo da Tailândia achou que foram as orações do mundo que salvaram seus meninos.
Se desconhecem o valor de uma oração, tudo bem, mas não desmereça as minhas, que faço todo dia, pois eu acho que elas ajudam. Mais que achar, tenho certeza; já sobrevivi há quatro AVCs. E uso o espaço para agradecer, de novo, os que rezaram por mim.

O Brasil terminou em oitavo na Copa e é 85ª em Educação?
Pergunto a quem postou isso: se não tivéssemos ido à Copa, nossa posição mudaria?
Então, que adiantou sua postagem? Aliviou sua bílis?
As redes sociais mostram coisas extremamente boas do mundo inteiro; menos no Brasil. 
Aqui todos se dispõe a publicar o que existe de pior em si, em espalhar sua ira, sua inveja, suas raivas.

Ainda bem que muita gente no Brasil reza, pois são essas pessoas que elevam o espírito e as energias do país.
Aceitam um cappuccino?

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Sem esperanças



Num encontro que tive com o espetacular humorista José Vasconcellos, ele contou uma piada:
Deus construía o mundo e colocava coisas boas e ruins na Terra.
Um vulcão aqui, uma praia de areias finas ali.
De repente o anjo que O ajudava reparou que onde ficaria o Brasil só tinha coisas boas.
Deus respondeu: “Precisa ver o povinho que vou colocar lá!”.

Lendo Dante Alighieri, na Divina Comédia, vemos que na porta do inferno tem uma advertência:
“Lasciate ogni speranza voi ch'entrate”.
Então comecei a pensar como seriam os avisos nas portas dos países, quando entramos nesta dimensão:
Na Suíça: Tem quatro línguas diferentes, quatro estações definidas, mas é o mais próximo do Paraiso na Terra.
No Canadá: Bem-vindo!
Em Portugal: Está bem? Aceita um Porto?
No Japão: Seja obediente.
Na Inglaterra: Deus salve a Rainha!

Como seria no Brasil?
Nossos próximos cinco meses serão muito desgastantes.
Teremos a Copa do Mundo que a maioria do povo – os pobres e alguns ricos – vão torcer desesperadamente pelo Brasil.
Estou nessa.
Alguns intelectualóides - com pouca coordenação motora e muito intelecto, mas, coitadinhos, ganhando pouco dinheiro- com muita inveja dos jogadores - com pouco intelecto, mas muita coordenação motora e estratosféricos salários – vão torcer para o Brasil perder, por motivação política ou por inveja mesmo. Danem-se.

Mais adiante teremos eleições gerais, com pouquíssimas opções de escolha para as Assembleias e Câmara, menores ainda para governadores – pobre Rio – e um quadro tétrico para a presidência.
De um lado a esquerda partida, responsável pelos devastadores últimos 16 anos que levou o Brasil à síndrome de Sísifo: Quando parecia que deixaríamos de ser subdesenvolvidos, rolamos ladeira abaixo para nos tornarmos um país de pobres atrás de óbolos governamentais. Seu Semideus está preso e seus filhos brigando entre si para parecerem uma família unida frente ao eleitor.
A extrema direita com um imbecil que não sabe coordenar duas frases sem uma ofensa, o MDB – segundo partido mais corrupto do país – lançando seu candidato que sabe que não vai emplacar, mas lhe renderá uma meia-dúzia de ministérios futuramente.
No meio, candidatos que minha mãe definiria como “Água morna”, só servem para vomitar.

Então só posso imaginar que na porta do Brasil deve ter a seguinte placa:
"É muito lindo, tem um povo ótimo, são bons de bola, mas deixe aqui todas suas esperanças de ter bons políticos".

Aceitam um cappuccino?

domingo, 1 de abril de 2018

São Paulo sem a atração que será o grande ponto turístico de Saint Martin.

Filho bonito tem vários pais, mas o feio só se descobre garimpando muito.
Empresários chineses ofereceram para a Cidade de São Paulo a construção do maior edifício da América do Sul, que poderia ser construído na área onde hoje está a CEAGESP.
O conjunto seria espetacular, com 88 andares – chinês tem uma mania com o número 8 – mais 8 andares de estacionamento, com 8.888 vagas, sobrepostos com um 
Shopping Center, e 8 andares no topo, onde seriam instalados restaurantes e uma aérea de entretenimento.
A altura total do edifício chegara a trezentos e quarenta e oito – lógico – metros, batendo a maior torre existente na América do Sul, chilena, que tem 300 metros.
Fora isso haveria também um Ginásio de Esportes maior que o Ibirapuera, dando oportunidade para a prefeitura desativar aquele edifício.
Mais ainda, seria feito um jardim com árvores e arbustos típicos da região.

E isso não deu certo por quê? Aí entram os pais feios.
Os chineses exigiam que houvesse uma isenção de impostos de importação nos produtos fabricados por eles e vendidos no Shopping, além de uma moratória nos impostos municipais e estaduais.
Também ficaram arredios com a truculência ambiental do IBAMA e os inúmeros entraves na construção. Não conseguiram a garantia do jeitinho.
Como a construção de uma obra dessa natureza exige tempo, também circulou o rumor que o Prefeito Dória teria se oposto porque não seria inaugurado em sua gestão.
A Prefeitura e o Estado também torceram o nariz para um trem que circularia pelas marginais Pinheiros e Tietê que ligaria ao metrô - que já está em funcionamento - ao aeroporto de Guarulhos, nosso GRU Airport.
Os chineses queriam administrar os dois.

Em suma, os empresários foram para a França e lá combinaram com o Presidente Macron a construção em Saint Martin, a ilha varrida pelo furacão Irma.
Não terá a mesma altura, mas terá o novo aeroporto do país, capaz de receber o 380.

E assim caminha a Humanidade.
Aceitam um cappuccino?

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A Ignorância nossa de cada dia e o índice de maldade do Brasileiro.

No ano passado faltavam vacinas para a febre amarela em Minhas Gerais, mas um espertinho arrumou um jeito de tomar a vacina três vezes, para ter certeza que ficaria imune. Resultado, morreu, pois a vacina de febre amarela é um vírus vivo atenuado.

Da mesma forma, essa vacina não é indicada para bebês e idosos, pois a capacidade de reação ao vírus para essas pessoas é menor.
Como vejo telejornais o dia todo, veio a cabeça a ignorância de três casos, o que me faz preocupar muito com  resultado das mossas eleições. O brasileiro é extremamente egoísta.

O primeiro caso foi um habitante de São Paulo, fora da chamada área de risco, que levou sua mãe até Mairiporã, cidade vizinha onde o risco de contrair a doença é enorme.
Assim como esse espertinho, milhares de outros espertinhos tiveram a mesma idéia, e acabou a vacina em Mairiporã, prejudicando seus habitantes que estão, efetivamente, em risco.
Aí, quando a repórter – tolinha – se aproximou dele, ele se queixou que sua mãe de 94 anos aguardava no carro.
A semana toda reportagens mostraram que é perigoso o idoso tomar a vacina, mas não adiantou:
“Se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”.

Uma outra espertinha que também foi a Mairiporã, com um bebê no colo, ao ser barrada e informada que só moradores da cidade seriam imunizados, alegou que a vacina não era municipal e sim nacional.
Errado senhora egoísta; a vacina se destina à população daquela cidade que está em risco e a senhora só ficou em risco ao ir à Mairiporã.

A última maldade do dia veio num jornal da tarde. Após noticiar que um idoso de 76 anos – aquele que não deveria receber a vacina – morreu por ter contraído a febre após de vacinar, a âncora questionou “ se o idoso havia sido informado do risco? ”. A família, correndo, disse que não.
Mais idiota impossível. Estão quebrando portões, invadindo UPAs, e o funcionário vai ter como discutir o risco e – provavelmente – apanhar dos parentes?
Se tivesse sido alertada, iria adiantar ou e idoso iria exigir sua vacinação?
Será que essa âncora desconhece a ignorância e maldade do povo brasileiro, que é notícia no jornal dela o tempo todo?

Por isso que nos damos mal nas eleições: sempre votamos num Messias e esperamos que essa pessoa conserte o pais, pois nós brasileiros não fazemos a nossa parte.

domingo, 7 de janeiro de 2018

DEIXA DE SER BESTA: MULATA NÃO VEM DE MULA!

É certo que nós temos várias expressões na Língua Portuguesa que tem conotação racista, mas não são todas essas que se pede para varrer para fora de nossa linguagem.
Por exemplo: judiar, efetivamente, vem de machucar o judeu, ato que se fazia para transformá-lo em cristão. Com o tempo a palavra perdeu essa conotação e passou a ser usada quando se machucava propositalmente alguém ou algum animal.

Também temos expressões segregacionistas como boçal, imbecil ou idiota, palavras que há pouco mais de um século eram usadas para definir um deficiente (ou débil) mental. Assim como outras expressões malvadas, foram perdendo sua característica original e virando uma corruptela.

Então vamos limpar a área de expressões que algum idiota literário resolveu que seriam originárias com conotação racista.

MULATA: é a campeã da bobagem.
Dizem que é ofensivo por vir da mula, cruzamento de cavalo com besta ou égua com burro.
Pois é, burro foi quem associou a isto, pois na verdade a expressão vem da cor de uma batata portuguesa usada para assar – chamada MULATA – que, assada, adquire um tom que se assemelhava ao da pele de uma criança de alguém da raça negra com a raça branca.
Simples assim.

A COISA ESTÁ PRETA, por exemplo, não vem do racismo e sim da peste negra ou da gangrena.
É uma expressão que vem da Idade Média, quando a peste escurecia a pele das pessoas ou a gangrena produzia aquele grená escuro que resultaria, fatalmente, na extirpação do membro gangrenado. Significava um problema, só isso.

NOITES NEGRAS: Também é uma expressão da Idade Média.
Acredito que tomo mundo já viu um filme ou leu um livro onde alguém do alto de uma torre ou muralha, diz: “Meia-noite e tudo vai bem”.
Pois é, esse vigia conseguia ver os campos e as cercanias do castelo com a luz da lua. A falta de claridade produzia uma noite “escura como o breu”. Era uma noite em que tropas inimigas poderiam avançar sem serem vistas.
Também era usado por vigias do caralho, que avisavam o capitão do navio que a noite escura levava a nave para uma rota que não se podia ver.

É  daí também que vem o verbo DENEGRIR, tornar GRIS, aportuguesamento de CINZA em francês.
O céu se tornava de cinza a cinza escuro até se perder a vista do horizonte.
Todas as demais associações feitas a essas palavras foram posteriores.
Assim, quem tinha a imagem denegrida, a expressão mais usual, significava que tenha uma mancha na sua vida, um pecado público. Era muito aplicada a senhoras que haviam traído seus maridos. E basta.

MERCADO NEGRO também está associado à noite sem lua, pois era quando, em tempos imemoriais, se fazia contrabando. Nada mais que isso.

OVELHA NEGRA produzia uma lã rara, mas sem valor, pois não se usava entre as cortes, lá na Idade Média, lã que não fosse branca. Então essa ovelha tinha que ser apartada, para não cruzar acidentalmente e produzir mais lã recusada pelo mercado.

Mais uma que acho que deve ter alguma consideração, é o famoso lápis bege, ou COR DE PELE. Foi criado numa associação à pele branca. Deveria ter lápis associado à cor de pele de gente ruiva? Sim, é claro, da mesma forma que gente negra, oriental.

Li também em algum lugar que DOMÉSTICA e MEIA TIGELA são expressões racistas.
ERRADO.
Doméstica é uma expressão segregacionista, pois igualava quem trabalha nessa profissão a um animal doméstico.Porém, com o passar do tempo e a aquisição de direitos por essas empregadas, hoje é uma profissão regulamentada e, certamente, perdeu a conotação de origem.

MEIA TIGELA está longe de ser alguma expressão racista; era aplicada a escravos não cumpriam sua meta de produção, recebendo metade da ração.
Mas esses escravos eram desde os hebreus, nos tempos de faraós, àqueles que foram traficados para o Brasil.

Quase terminando vou para a expressão usada no título: BESTA.
As feministas poderiam se queixar dizendo que é ofensivo às mulheres, pois se dizia “deixa de ser burro” para homens, com o passar do tempo, “deixa de ser besta” para as mulheres. Se é para levar tudo à ferro e fogo...

Não quero terminar minhas considerações sobre esse assunto em levar em conta a expressão NEGA ou NEGO.
Essa é uma das riquezas que os negros colocaram na nossa Língua. Minha Nega ou meu Nego é uma expressão de carinho.
Chamo minha mulher de Nega há mais de 40 anos e não vou abrir mão disso porque algum trouxa possa se sentir ofendido.


Aceitam um cappuccino?

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

O que fazer com sua passagem aérea em caso de nevasca.

Algumas informações sobre alterações de voos devido a acontecimentos inesperados.
Sabe quando você compra uma passagem com muita antecedência para fazer economia e chega na hora não dá para viajar porque o aeroporto na Europa ou Estados Unidos está fechado por uma nevasca?
Sinto dizer que você dançou.
Isto porque as Companhias Aéreas fazem o reembolso integral do que você pagou, caso sua viagem não tenha sido iniciada.
Aí, se o aeroporto abrir dois dias depois, o preço da passagem será – infelizmente para você – sem promoção e muito mais caro.
Tem como reclamar?
Claro que tem, mas não vai resolver nada além de chorar abraçado ao travesseiro. Os atendentes das Cias. Aéreas estão treinadíssimos para todos os desaforos e ameaças. Inclusive aquela de que você vai ao PROCON.

Algumas companhias – poucas – tentam colocar os passageiros em outros voos, mas isto não vai ressarcir seu gasto com hotéis, traslados ou excursão marcada.
Qual a solução para isso?
Além de chorar, se for fazer uma excursão, a sugestão é sempre chegar com um ou dois dias de antecipação ao início. Assim, caso aconteça algum imprevisto a Operadora poderá conseguir adiar a excursão.
Mas sempre terão multas ou taxas administrativas.

E o que acontece quando o aeroporto fecha por questões de segurança - como aconteceu recentemente em Paris – e você perde a conexão ou qualquer coisa assim?
Assim como acontece quando o mau tempo te impede de voar depois de já iniciada a viagem, colecione os recibos de tudo: lanche, hotel, táxi e pode até colocar o que você pagou para ir ao banheiro. É normal a Companhia Aérea se antecipar e mandar uma mensagem pedindo que você informe os gastos e a conta a ser creditado o valor.

E outros problemas, como falecimento de pessoa próxima ou algo inesperado com sua saúde?
Bom, se você não tiver um seguro de viagem que cubra essas despesas, vai depender muito da Companhia Aérea.
Por isso que eu não recomendo que voar pela Air Europa, por exemplo.
E infelizmente várias Aéreas nacionais – ou quase – estão indo pelo mesmo caminho: ressarcimento, com taxa administrativa, somente em caso de falecimento. Caso contrário, a multa é de €200, mais taxas administrativas.

E aí, como nossa Justiça é aquela porcaria, mesmo que um Tribunal de Pequenas Causas determine o pagamento, as companhias recorrem. Como o STF está preocupado em julgar deputados ou visitar cadeias em Goiânia, já viu.

Aceitam um cappuccino?