quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Orquídeas perfumadas - Stanhopea Oculata.

Essa é uma STANHOPEA OCULATA.
Não sei qual é seu nome popular.
Quando ganhei do meu amado tio João Có, grande tenor, ele me disse que se chamava Tigresa Mexicana.
Entretanto, pesquisando na internet descobri haver outra orquídea da mesma família, a Stanhopea Tigrina, muito parecida.Talvez tenha havido alguma confusão.
Meu tio também me disse que só havia oito tipos de orquídeas perfumadas no mundo e esta era uma delas.
Por ser um dito sem comprovação científica, não posso corroborar com a afirmação, mas posso dizer que o perfume por ela exalado lembra chocolate e é intenso, doce, gratificante. Dependendo do ano, nela brotam dois ou três cachos, que nascem para baixo da grade onde está alojada. Anos chuvosos como o que vivemos trazem consigo numerosas flores que, volta e meia, o vento se encarrega de encher a sala com seu perfume.
É incrível a associação imediata que faço com esse tio alegre, brincalhão e, como ninguém é perfeito, corintiano.
Acreditem, não foi a noiva que chegou atrasada no seu casamento, foi ele. Casaram num dia de decisão de Campeonato Paulista e ele só saiu para a igreja após a partida terminar. Casou feliz com o casamento e com o título de campeão.
Sua sogra era palmeirense e, em dia de derrota para o rival, ele entrava no quarto pela janela.
Sinto falta dele e de gente como ele.






A benção, tio.






segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

a mais nova integrante da família


Eis que chega Helena, filha da Isabel e Rodrigo.
Benvinda, linda, que a vida lhe sorria muito e lhe dê sempre este sono tranquilo.
Aceitam um charuto?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Nunca tantos deveram tanto a uma só pessoa.

Winston Churchill disse, após a memorável batalha da Bretanha:
Never in the field of human conflict was so much owed by so many to so few
A tradução mais famosa e apaixonante para a língua portuguesa ficou conhecida como: “Nunca no campo do conflito humano tantos deveram tanto a tão poucos”.
Foi seu elogio aos bravos pilotos da Real força Aérea britânica que por suas habilidades notórias haviam enfraquecido o inimigo e reduzido seu poder de destruição à Ilha.

Minha crônica pega carona na famosa frase para homenagear uma guerreira falecida em seu campo de batalha predileto: a ajuda humanitária.
O Brasil e o mundo perderam no terremoto do Haiti a grande dama Zilda Arns.
Como disse seu irmão, Dom Paulo Evaristo, teve uma morte linda, fazendo o bem.
Ainda em 4 de outubro passado eu dizia neste blog que o Parlamento Norueguês teria chance de reparar sua indiferença aos brasileiros premiando essa senhora que viveu pensando nos desfavorecidos e trabalhou oferecendo o que mais querem as pessoas pobres: oportunidade e dignidade.
Nós teremos sempre alegria ao nos lembrarmos de Zilda Arns.
Já os distribuidores do Prêmio Nobel da Paz falharam mais uma vez na oportunidade de dar um prêmio mais que merecido.
Não foi Zilda Arns que perdeu o Premio Nobel; foi o Nobel que diminuiu seu valor.

Grato querida Zilda.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Porcarias “made in China”


Não aconteceu de uma vez; está acontecendo aos poucos.
Quando garoto ouvia dizer que a vingança do Japão aos Estados Unidos pela vitória na Segunda Grande Guerra era fazer tudo o que os americanos faziam, só que menor e mais barato.
Sei lá, só sei que, de mansinho, os produtos japoneses, primeiramente sinônimos de péssima qualidade, foram tomando lugar nas casas dos americanos – e no resto do mundo - que transferiam muitas de suas fábricas para o Japão para aproveitar o baixo custo da mão de obra. Japonês não faltava ao serviço, recebia menos, não cobrava hora-extra e nem mesmo gostava de tirar férias.
Com o tempo foram sumindo as empresas americanas de eletrônicos e, as que sobreviviam, tinham seus produtos fabricados lá do outro lado do mundo.
Com a necessidade de acabarem com o comunismo no mundo de qualquer jeito, para aumentarem seus já vultosos lucros, capitalistas do mundo inteiro financiaram uma revolução esquisita na China, onde tudo mudou e nada mudou e, de repente, estamos vendo China, o Japão 2, a missão.
Vocês se lembram do primeiro apagão nacional?
Pois bem, algumas das lâmpadas que comprei na época, com promessa de durariam dez anos, duraram, no máximo, quatro. Hoje todas as lâmpadas fluorescentes compactas a disposição no mercado brasileiro são feitas na China. Não duram dois anos completos.
Malas de viagem? Até mesmo as Victorinox suíças são feitas usando como mão-de-obra os escravos mal remunerados chineses. Uma vendedora até entendeu meu ponto de vista ao recusar a compra, mas disse que dificilmente encontraria uma mala que não fosse feita lá: “Eles dominaram o mercado e agora vendem como querem” – completou.
Tem um empresário brasileiro que montou uma fábrica de ternos risca-de-giz na China e produz cerca de trezentas mil peças por mês a um custo baixíssimo. Deixou o país dizendo que no Brasil os impostos são muitos e por isso não da para viver aqui.
Ah bom! Viver aqui não dá; só dá para vender os ternos que ele faz e que costumam se descosturar na primeira vez que se usa. Não comprei nenhum, mas sei quem comprou e desaprovou.
“- Dinheiro jogado no lixo; tive que comprar outro”.
Repare nas coisas feitas na China e lembre-se de quantos guarda-chuvas você comprou recentemente que duraram intactos mais que uma chuva. O tecido não encolhe mais, como dizia a piada, mas a armação, quanta diferença.
Os brinquedos e todas as coisas tóxicas que são vendidas na 25 de Março - como por exemplo a imitação das Havaianas que produz queimaduras nos pés - são exemplos de como eles estão se lixando para os consumidores, locais ou estrangeiros.
Então eu pergunto: até quando vamos comprar silenciosamente estas porcarias?
Nós vamos permitindo tudo em nome do combate ao capitalismo selvagem. Com isso a indústria fonográfica vai deixando de existir, a indústria do cinema vive às custas da propaganda americana. Diga sinceramente, tirando uns poucos filmes brasileiros muito bons que tivemos recentemente, quando foi a última vez que você viu um filme que não era norte-americano?
Não se queixe caso você tenha visto um filme pirata sequer em seu DVD “Made in China”.

Não imagine que vai dar certo esse lance de gerenciarmos a coisas de longe porque, uma hora ou outra, os chineses vão dizer que “agora é nossa vez de dizermos como será”.
Aí nós vamos nos lembrar do Antonio Ermírio de Moraes quando reclamou que ninguém queria arriscar seu capital em força produtiva:
“Vamos comer sanduíche de ORTN”.

Abra o olho, pois ao contrário do que você imagina, os chineses já abriram os deles.

Aceitam um cappuccino feito em casa?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Palavras sábias...

Estamos começando 2.010 e nem parece que o ano passado acabou.
As tristezas que abalaram outras nações em finais de anos próximos passados, por conta do refluxo da Natureza, atingiu o nosso país.
Atingiu também a Europa, Ásia, Oceania e a América do Norte.
Ninguém foi poupado.

E aquele pessoal que se reuniu na Dinamarca no final do ano, assinou e não assinou "Protocolos de Intenções" diversos.
Incompetentes.

Ainda assim quero começar o ano com um desejo de Alegria a todos, principalmente vocês, queridas pessoas que lêem meu blog.

E meu pensamento positivo desse começo de ano pega uma carona no sábio discurso de minha amiga Lucila Pacheco na última reunião do Conselho Deliberativo da AABB:

É final do ano e a gente sempre se preocupa com pessoas que tem necessidades e normalmente são aquelas que nossas atividades e ações nos aproximam nessa hora.
Mas o mais importante, talvez, seja olharmos principamente e com mais carinho para aqueles que vivem perto de nós.
Um carinho, um cafuné, um abraço daqueles que se trocam energias boas.
E verbalizar o que se sente:
Diga “Eu te amo” sem constrangimentos e limitações; busque essas palavras e sentimentos nas suas entranhas.

E tenha um Feliz 2.010.


Aceitam um champagne?


Dedicado a Irene Kabengele, Fernanda Pompeu e Cecy Fernandes de Assis pela grande alegria que me deram em 2.009.