quinta-feira, 2 de julho de 2015

Liberdade ainda que tarde

Não vou entrar no mérito da maioridade penal. Ponto final.
Vou entrar no mérito da democracia.
O que está acontecendo na nossa Câmara Federal é um grande risco e um fiasco; ou se faz o que o presidente da Câmara quer ou ele vota até aprovar.
De que servem aqueles deputados que foram colocados lá para representar a opinião das diversas parcelas da sociedade?
Estamos vivendo o culto personalista, messiânico, e isto é extremamente grave.
Nenhuma nação se faz construir com um político isolado, mas a vontade política do chefe da nação e os chefes dos seus poderes democráticos são os responsáveis por crescer ou afundar países.
Tenho deixado claro que não gosto da presidente da República, mas achei de péssimo gosto esse escárnio que estão fazendo com a imagem dela, seja a mixagem com Lula, Foster e Cerveró, seja o episódio dos tanques de gasolina. Fizeram algo parecido com a Margaret Thatcher também, e ela respondeu com um governo austero que, por bem ou por mal, colocou a Inglaterra e o Reino Unido nos trilhos de novo, tapando a boca da oposição.
“Ridendo castigat mores” é uma das raras expressões latinas que sempre lembro, pelo seu significado.
Nós castigamos nossos políticos de diversas formas e precisamos aceitar as críticas também: vi gente se irritando com o que aconteceu com a Dilma e postando nas redes sociais CUnha para se referir ao presidente da Câmara. 
Ah bom! Ele não presta.
Não temos mais tempo para frescuras: ou nos tornamos pessoas corretas e respeitadoras das liberdades individuais e exigimos isso na totalidade, ou vamos ter que engolir esses políticos de meia tigela.


Embora esteja cada vez mais caro, aceitam um cappuccino?