Filho bonito tem vários pais, mas o feio só se descobre garimpando
muito.
Empresários chineses ofereceram para a Cidade de São Paulo a construção do
maior edifício da América do Sul, que poderia ser construído na área onde hoje
está a CEAGESP.
O conjunto seria espetacular, com 88 andares – chinês tem uma mania com o
número 8 – mais 8 andares de estacionamento, com 8.888 vagas, sobrepostos com um Shopping Center, e 8 andares no
topo, onde seriam instalados restaurantes e uma aérea de entretenimento.
A altura total do edifício chegara a trezentos e quarenta e oito – lógico –
metros, batendo a maior torre existente na América do Sul, chilena, que tem 300
metros.
Fora isso haveria também um Ginásio de Esportes maior que o Ibirapuera, dando
oportunidade para a prefeitura desativar aquele edifício.
Mais ainda, seria feito um jardim com árvores e arbustos típicos da região.
E isso não deu certo por quê? Aí entram os pais feios.
Os chineses exigiam que houvesse uma isenção de impostos de importação nos
produtos fabricados por eles e vendidos no Shopping, além de uma moratória nos
impostos municipais e estaduais.
Também ficaram arredios com a truculência ambiental do IBAMA e os inúmeros entraves na construção. Não conseguiram a garantia do
jeitinho.
Como a construção de uma obra dessa natureza exige tempo, também circulou o
rumor que o Prefeito Dória teria se oposto porque não seria inaugurado em sua
gestão.
A Prefeitura e o Estado também torceram o nariz para um trem que circularia
pelas marginais Pinheiros e Tietê que ligaria ao metrô - que já está em
funcionamento - ao aeroporto de Guarulhos, nosso GRU Airport.
Os chineses queriam administrar os dois.
Em suma, os empresários foram para a França e lá combinaram com o Presidente
Macron a construção em Saint Martin, a ilha varrida pelo furacão Irma.
Não terá a mesma altura, mas terá o novo aeroporto do país, capaz de receber o
380.
E assim caminha a Humanidade.
Aceitam um cappuccino?
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