segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O ocaso da manipulação da informação.



Estava lavando a louça, coisa corriqueira nas minhas funções domésticas, quando cortei meu dedo ao lavar o liquidificador. Já imaginam quantas piadas foram feitas depois disso.
Logo me veio à mente a desesperadora situação de alguns órgãos de comunicação que estão vendo esvaziar, dia a dia, seu poder de manipular a notícia de acordo com os editoriais e vontades dos seus donos.
A falecida Abril e sua anêmica Veja são, para mim, um exemplo claro de gente que achava que conseguiria reverter eleições e o povo, com raiva até, detonou essa porcaria.
Indo mais atrás, o poder que tinham jornais impressos no Brasil. Lembro do dono de um desses que fez questão de entrar num avião, que ia para os Estados Unidos, na minha frente, pois ele era dono do jornalzão. Bobo!

Fora do Brasil acho que o caso mais rotundo foi o de Louella Person, uma fofoqueira que era lida em mais de 400 jornais por mis de 20 milhões de otários. A ela foi atribuído alguns suicídios e derrocadas de carreiras.
Morreu babando, totalmente dependente das empregadas que foram xingadas até seu suspiro final.

Agora as redes sociais estão trazendo à baila o Brasil de verdade.
O Brasil dos rolos e enrolados.
O Brasil dos puxadinhos nas lajes dos morros e dos puxadinhos nos empréstimos pessoais, coisa de palavra, promessa honradas, coisa que não existe entre os donos de meios de comunicação. Falo da honra.
O Brasil é informal.
O brasileiro pode até dar calote em seu amigo de infância, mas não admite que seus dirigentes façam o mesmo.
Estão corretos. Precisamos acabar com esse conceito de autoridade; ela não vem de cima para baixo e, sim, ao contrário.

De alguma forma hoje essa corja midiática obteve uma vitória quando um dos aplicativos de celular limitou o repasse de notícias. Vitória de Pirro; esses idiotas esquecem que estão no Brasil e, em quem sabe 48 ou 72 horas milhares de pessoas já terão descoberto como driblar essa regulação.

Vejo com alegria o fim do domínio da informação, mas vejo com tristeza a manipulação das redes sociais.
Os brasileiros ainda só leem as manchetes e, por aí, se altera de forma marota e enviesada a verdade.
Mas não estou totalmente aborrecido com isso.
Todos estão aprendendo a desprezar essas falsidades; basta ver as curtições e compartilhamentos dadas a essas notícias.

Aceitam um cappuccino?