sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

O poder do pensamento positivo e a Lei da Atração.



Desde tempos imemoriais o mundo se divide entre céticos, crentes e indiferentes.
Os crentes sempre foram a maioria, pois a Humanidade habituou-se a atribuir ao Divino aquilo que não compreendia.
Também sempre foi mais fácil chama o sol de Rá, um deus, que explicar porque ele clareava a vida das pessoas e depois descansava, levando a Terra à escuridão temerária.

Pulando bastante os caminhos e os conhecimentos adquiridos por nós, humanos, chegamos ao rito da passagem do ano.
Por motivos religiosos, uma parte razoável dos brasileiros passam o ano com vestimentas brancas, atitude relacionada à pratica espiritual e associada ao forte desejo de paz.
É ponto pacífico que o Branco, cientificamente comprovado como a soma de todas as cores, representa a Paz. É a cor da rendição, ao desejo de finalizar batalhas inúteis e preservar vidas.
De repente alguém pensou que se vestisse vermelho, iria atrair o amor.
Se deu certo, ou não, várias outras pessoas aderiram e essa prática.
Ato contínuo, alguém acho que azul servia para um determinado objetivo, outrem que amarelo também e assim começaram a variar suas crenças e desejos.

Funciona? Sim para os crentes, não para os céticos.
Então os crentes continuam suas práticas e os céticos sempre se dispõe a tirar um barato de quem crê. Não sei o que poderão ganhar com isso, pois debochar de alguém nunca traz nada de positivo. E mais, quem acredita não dá a menor bola para o descrente; fé não se discute.

Eu estou entre os crentes; acredito no Divino, no poder da Oração e na Lei da Atração.
“Ora, isso é superstição”, diriam os céticos!
Se é ou não é, tudo bem para mim; jamais vou começar uma viagem sem uma peça de roupa amarela. Já dá certo há mais de 50 anos e não tenho motivo para mudar porque alguém acha isso bobagem.
Então, quando o novo ano for raiar, e começarmos a viajar por 2.020, podem ter certeza que estarei usando uma peça amarela na minha vestimenta, nem que seja um par de meias ou a cueca. Ponto pacífico.
Acredito que direcionar minha mente para uma determinada coisa, ajuda.
Direcionar minhas orações, também.

Já os céticos, podem continuar com sua vida sem crença, sem determinação. Cada um na sua.

Aceitam um cappuccino?

domingo, 22 de dezembro de 2019

2.019, o ano que a mídia tirou a autoestima dos brasileiros


No fundo, lutar pelo dinheiro, nosso dinheiro, nossos impostos suados.
Esse foi o lema das grandes mídias (e pequenos blogs) em 2.019.

Para isso fomos levados pelo nariz a ver somente notícias ruins, que 2.019 se encarregou de nos mandar aos borbotões, e notícias sem importância, para que acreditássemos naquilo que já sabíamos sobre nossos infelizes governantes.

Restou para nós acompanharmos pelas redes sociais aquilo que acontecia e bom no país, ainda que muitos dos nossos conhecidos tenham colocado viseiras ou antolhos, como burros de carga, para ajudar a mídia a nos trazer nossa vida para baixo, com matérias distorcidas ou falsas mesmo.

Então ficamos prestando a atenção em preços das passagens aéreas, mesmo quando um quinto dos brasileiros estava correndo atrás de um emprego que lhes desse um mínimo.
Depois foi o preço do gás, da gasolina, do dólar.
Quem quer saber de dólar? No ano 2.000 uma pesquisa mostrava que mais de 96% da população brasileira jamais tinha pego uma nota de dólar nas mãos.

Sabemos o nome da pirralha sueca, mas ninguém, fora os familiares deles, sabe dizer o nome de um bombeiro sequer daqueles que ficaram nadando na lama de Brumadinho para dar um enterro digno aos infaustos que ali perderam a vida.
Sinceramente, para você, qual a importância que tem as revistas TIME ou NATURE?
Se derem uma dessas revista para 20% da população brasileira, possivelmente servirá de papel higiênico.

Em suma, eram revistas desimportantes que nós tivemos que engolir como algo importante.
Os níveis de criminalidade caíram no pais todo e em São Paulo despencou.
Entretanto as balas perdidas e as vítimas crianças foram exploradas ao máximo, junto com frases que ressaltavam a “insegurança”, para estimular nossa tristeza.
A Bolsa de Valores saltou de 80.000 para 114.000 pontos desde outubro de 2018, mas isso não é mais notícia interessante.

Nada do que é positivo, se expõe na mídia, exceto os títulos do Flamengo, pois isso deu audiência.
A excepcional participação dos atletas no Pan e Parapan ficaram com míseras notícias de, no máximo, 30 segundos. Afinal, precisavam de tempo para comentar as “rachadinhas”.

Em suma, perdemos muito neste ano, pois 2.019 não foi fácil.
Perdi parentes, amigos queridos, músicos queridos, vi se irem artistas e pessoas públicas que admirava.
Todavia, fazendo uma análise daqueles que só se faz no final do ano, nada me deixou mais em baixa que os noticiários.
Então 2.020 vai começar com um propósito: menos notícias, bloquear pessoas amargas e voltar a tomar meu cappuccino com alegria.

Felicidades a todos nestas festas e um esplêndido 2.020

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

O PROBLEMA SÃO AS ESTATAIS QUE DÃO PREJUÍZO.


Muito se vocifera sobre o Estado se desfazer das Estatais, que deve ficar somente com suas funções e sair da Economia.
Em suma, é muita gente que não tem uma ação sequer, não tem R$1.000,00 na poupança, deve no cheque especial, dando palpite na Economia.
E ainda que não se enquadrem o perfil acima, o que vemos é sempre se manifestarem aqueles que tem um forte interesse na privatização de uma determinada estatal ou, se for político, certamente tem um interesse escuso na transação.
A conversa mais comum que corre por aí, principalmente no meio que vivo, é a privatização do Banco do Brasil, da Petrobrás e Eletrobrás.
Fatiando a questão, a Eletrobrás deve mesmo ser privatizada (mesmo de ênfase, não de concordância pessoal), pois o Estado está sem capacidade de investimento.
Se for feita a privatização, será péssimo. Veja como era em São Paulo o atendimento da Light e como ficou quando se transformou em Eletropaulo e agora Enel.
Uma lástima.
Não creio que os investimentos superarão as dores de cabeça dos consumidores.

A Petrobrás se livrará alguns penduricalhos que só dão despesas. Entretanto, se livrará de algumas empresas boas. Mas mostrou uma enorme capacidade de se recuperar e dá e dará lucro fantásticos.

O Banco do Brasil para quem não sabe, tem  mais de 72.000 ações trabalhistas.
Isso pesa muito mais que o valor dos seus imóveis.
Aí o Presidente da República diz que não será privatizado e o seu subalterno, muito mais subal que terno, presidente do Banco, sai anunciando que vai na direção contrária.
E o pior: depois de desmentido, não entregar o cargo e sim ficar na sinecura com cara de bunda.

Essas três estatais que citei, juntas, darão um lucro, este ano, parecido com o que deram no anos passado, cerca de 70 bilhões de Reais, mais ou menos 9% do que o Governo pretende economizar com a Reforma da Previdência de triste realidade.

Ou seja, o negócio não é privatizar simplesmente; é se livrar de Trem Bala e outras porcarias, pois quem dá lucro tem que ficar, sim, no Governo! Diminui a nossa necessidade de aumentar impostos.

Aceitam um cappuccino?

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

É preciso sabedoria para enfrentar o envelhecimento.


Antes de mais nada temos que saber que a nossa idade máxima já está definida quando nascemos, ou seja, no nosso DNA. Não tem choro!

Se não cuidarmos do corpo, essa data pode ser antecipada.
Ainda que ninguém traga registrado o  dia e hora determinado para o fim, todos os cuidados que passamos tomar não vai driblar a época do encontro com a morte.

Péssimos hábitos de vida, como fumo, álcool e tóxicos, alimentação incompatível com o ambiente que se vive, ausência de atividade física, excesso de luxúria, desgaste emocional com paixões ou realizações no trabalho, são ingredientes redutores do prazo que ganhamos com o DNA.

Entretanto, o outro extremo não é garantia que esticaremos nossa vida.
Não será o corte da carne vermelha ou o excesso de legumes e verduras, as frutas, a fórmula solitária para uma vida saudável; é necessário cuidar da máquina: ossos, músculos, tendões e, principalmente, do cérebro.

Exercícios moderados e contínuos tem, comprovadamente, uma maior eficiência que os exercícios exagerados aos fim-de-semana, ou mesmo ao longo dela, para quem pode.

Para quem não tem mais o compromisso de trabalhar todo dia, é muito importante a prática dos alongamentos, pois o sedentarismo encolhe os músculos e solidifica os tendões.
Manter a mente trabalhando, calculando e, principalmente, longe de mágoas e aquelas raivas insanas que achamos a toda hora na vida - ainda mais agora que temos o Facebook e Instagram para encher nosso dia a dia de mentiras e dolo – vai ajudar muito a manter a lucidez até o final dos dias.

Todo o resto, como barriga tanquinho, abdome definido, bíceps duro, vão ajudar muito a autoestima, mas não significa que se conseguirá driblar o DNA.

É certo que ajudarão alguma coisa, física e mentalmente, quando a fatiga de material começar a dar sinais e o corpo não responder mais com a rapidez habitual aos comandos do cérebro.

E tem mais um fator que ajuda demais na vida: ter bons amigos e apreciar um cappuccino sempre. Aceitam?

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

As andorinhas e seus encantos.


Fico impressionado quando vejo o amor dedicado pela Humanidade às andorinhas.
Na China o retorno ainda é combinado com rituais de fertilidade, pois o casal de andorinhas sempre foi o símbolo de fidelidade. Lá, ainda que a poluição esteja atrapalhando muito, é habitual que cheguem junto com o equinócio da primavera, e partam com o mesmo fenômeno no outono.
O anúncio dessa chagada, vem com os dias mais amplos, as flores, frutos, a colheita e acima de tudo, o voar; tudo ligado ao ciclo das andorinhas.
Os gregos já tinham a consciência ecológica da presença das andorinhas combatendo pragas de insetos.
Os valões contavam uma lenda que as andorinhas retiraram, um a um, os espinhos da coroa de Cristo e quem derrubasse seu ninho arderia no fogo do inferno.
Na antiga Pérsia a andorinha era associada aos guerreiros que abandonavam suas casas para lutar longe. Às mulheres ficava a associação com a solidão. Isto até Maomé as chamar de Aves do Paraíso e torna-las símbolo da virtude, renúncia e companhia.

Muitas poesias, como da poetisa francesa Sophie D’Arbouville, no meio do século XIX:
Ô petite hirondelle      
Qui bats de l'aile,      
Et viens contre mon mur,         
Comme abri sûr, 
Bâtir d'un bec agile 
Un nid fragile,   
Dis-moi, pour vivre ainsi        
Sans nul souci, 
Comment fait l'hirondelle 
Qui bat de l'aile 
que numa tradução livre seria algo como : Ó pequena andorinha Quem bate a asa, E vem de encontro ao meu muro, Como um abrigo seguro, Bater de um bico ágil,  Um ninho frágil, Diga-me para viver bem, Sem nada preocupar, Como faz a andorinha Quem bate a asa?
Ou minha música favorita, de Ernesto de Curtis, que compôs muitas músicas fantásticas e um dia teve a felicidade de escrever:
Partirono le rondini dal mio paese freddo E senza sole
Cercando primavere di viole Nidi d'amore e di felicità
La mia piccola rondine partì Senza lasciarmi un bacio Senza un addio partì
(Foram-se as andorinhas da minha cidade fria e sem sol, atrás da primavera de violetas, ninhos d’amor e de felicidade. Minha pequena andorinha se foi sem me deixar um beijo e um adeus.)
É meu caro Armando Valsani, é de fazer chorar.
Abro lembrança também para um dos maiores mestres de nossa língua portuguesa, Manoel Bandeira: Andorinha lá fora está dizendo:
“- Passei o dia à toa, à toa.
Andorinha, andorinha, minha canção é mais triste:
- Passei a vida à toa, à toa.”
Enquanto cidades como Rio Claro e São José do Rio Preto tentam se livrar dessas visitantes, a prefeitura de Araçatuba adotou os pássaros e a população vai curtir toda a temporada com assiduidade.
Hoje, dois dias após o equinócio da primavera, um grande bando fez a nossa alegria nesta manhã.
Espero que seja uma boa temporada.

Aceitam um cappuccino?

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Europa e suas proteções.


Um dos ambientes mais inóspitos que existe na face da Terra tem como endereço o Ministério da Agricultura da França.
Existem outros parecidos em países europeus, mas o francês supera qualquer um.
Cada vez que os agricultores franceses se veem ameaçados, bloqueiam estradas com seus tratores e fazem com a Economia francesa o que os caminhoneiros fizeram com o Brasil há dois anos.
E sempre coagem os governos, seja de esquerda, seja de direita.
A recente assinatura do Tratado com a Comunidade Européia colocou vários deles em alerta, pois sabem que o Brasil e a Argentina são dois grandes produtores rurais, capazes de produzir produtos pela metade do preço francês, mesmo com todo aquele subsidio que recebem do governo.
Então começaram a pupular as notícias de queimadas na Amazônia, morte de índios e outras manchetes macabras que encontram na ressentida imprensa brasileira um campo fértil para propagação, mesmo sendo algo que sempre aconteceu no Brasil desde 1.500 e, pior, nunca foi cuidado por governo algum, nunca incomodou europeu antes.
Uma pena saber que, enquanto os franceses se protegem, os alemães mandam fraldas descartáveis e lixo hospitalar para o Brasil, que mineradora norueguesa poluiu com metais pesados os rios amazônicos; no Brasil se presta mais atenção para o trôco que a Noruega e Alemanha dão para a Amazônia, para que os políticos de lá possam parecer defensores do meio ambiente.
Tudo demagogia.

E o mais lamentável de tudo, boa parte dos apoiadores do atual presidente do Brasil se sentem à vontade para passar a motosserra à vontade, numa forra ao petismo que dominou o Ibama e INPE esses anos todos.

Pobres dos brasileiros sensatos.

domingo, 16 de junho de 2019

O fim do império dos Jornais


Muita gente próxima à minha idade vai reconhecer uma frase que, certamente, os jovens de hoje nunca ouviram:
“Para ser alguém bem informado é necessário se ler dois, três jornais por dia, e uma ou duas revistas semanais”.
Isso era uma máxima exigida de quem queria ser de alguma forma influente, ou “’executivo”, o coach daqueles tempos, ou ainda um chefe de alguma indústria, dono de comercio e por aí ia.
O Brasil sempre se orgulhou de ter jornais tradicionalíssimos, que vinham dos tempos do império, que haviam sobrevivido às ditaduras, a crise de 1929 e revoluções.
Tinha até mesmo uma revista que dizia que não se curvava a ninguém, que depois nós vimos que seus jornalistas publicavam o que os donos dela, talvez pelas origens próximas da máfia italiana, exigiam que fosse publicado.

Então entrou em ação a criação mais democrática que a Humanidade já fez: o computador pessoal.
Nos primórdios das comunicações, eram as trocas de mensagens – logo batizadas de e-mails – que traziam desde notícias que não interessavam aos donos dos jornais até notícias que não interessavam a quase ninguém.
A seguir se criou um meio de comunicação que agregava os iguais, aplicativo que foi engolido por outros que abrigavam os amigos e não tão amigos.

E então, aquilo que as ditaduras não conseguiram, o povo conseguiu: o fim do império da mídia.
A primeira a naufragar foi a impressa.
Numa reportagem aonde se pretendia acabar com as sacolinhas gratuitas dos supermercados, um jornalista “descolado” sugeriu a um transeunte que, no banheiro, se colocasse jornais no cestinho de papel higiênico. A resposta foi fatal: “E eu tenho dinheiro para comprar jornal? ”.

O gasto do jornal foi substituído pelas mensagens dos amigos, pela internet cheia de blogs, alguns como o meu, que não deve nada a ninguém, outros voltados para finalidades específicas como yoga, bem estar, etc.
Também vieram os financiados por governos corruptos, que normalmente abrigam jornalistas demitidos pela Globo (ou não aceitos por ela) e, finalmente, alguns algo independentes.

Restou à imprensa, escrita e televisada, se apoiar em si e seus pares; eles se citam como referência, como se fossem um poço de credulidade.
Coitados, perderam-se no tempo.

Neste momento se vê no Brasil uma verdadeira batalha, toda mídia tentado voltar a comandar as ações e, do outro lado, dois bandos de guerrilheiros:
um ligado à esquerda, que usa muita ironia em suas mensagens, tem algum compartilhamento entre eles mesmos, a vão massageando seus egos.
Do outro um grupo de indignados com passado do país, uns mais radicais, outros mais ainda, que defende com unhas e dentes uma nova ordem para o país e que multiplicam seus pontos de vista aos borbotões, ainda que alguns seja assustadores na essência.

Em comum, os dois grupos desprezam a imprensa e só a glorificam quando expõe pontos-de-vista iguais aos seus pensamentos.
A grande massa de brasileiros, entretanto, aproveita o domingo para comer o macarrão da mama ou fazer um churrasco na laje, enquanto espera a transmissão do futebol no final da tarde.
Viva os novos tempos. Nunca imaginei que viveria algo tão exuberante.
Aceitam um cappuccino?


terça-feira, 14 de maio de 2019

Rico não é solidário; é competitivo.


Passado mais de um mês do incêndio na Catedral de Notre Dame e todos os indignados do FACEBOOK com as ofertas recebidas pelo monumento ainda não doaram €1 sequer para as crianças famintas da África. 
Ou seja, ou a indignação é só no teclado e diz respeito ao dinheiro dos outros ou ocorre pela ignorância de algo básico: rico não é solidário; é competitivo.

É fácil entender porque o Schumaker doou €1 milhão para os afetados pelo tsunami da Indonésia em menos de 24 horas da tragédia ou porque o Cristiana Ronaldo pagou um tratamento para um garoto que tinha câncer: eles nasceram em classes média e baixa e entendem o quanto a solidariedade é necessária.

Já o rico só sabe o que é solidariedade na doença; é quando chega na AACD e vê seu filho ter o mesmo problema que o filho do motorista de ônibus. Aí ele percebe uma limitação em si e vê a necessidade de apoio.
Aliás, foi assim que surgiu a AACD, quando as crianças ainda eram defeituosas, não deficientes.
Também surgiram vários hospitais brasileiros, construídos com o dinheiro de milionários desesperados.

Fora isso, num caso icônico como a Notre Dame, o que aconteceu entre os ricaços foi uma pequena guerra de “eu doo mais que você”. Fácil chegar no valor que chegou, ainda mais quando se trata de aparecer nas páginas sociais doando.

Nas terras tupiniquins vários administradores das fortunas alheias ficaram indignados quando uma milionária nascida no Brasil - casada um podre de rico europeu e que mora por lá há três vezes mais tempo que viveu por aqui – doou € 80 milhões à Notre Dame e nem um centavo para o Museu Nacional.
Erraram três vezes:
Primeiro: o Museu Nacional não diz nada para a quase totalidade dos ricos do hemisfério norte. Não é o D’Orsay ou a Galleria Borghese;

Segundo: Não se sente corrupção na administração desses fundos na França e, se houver, o corrupto vai preso sem STF para libertá-lo. Já no Brasil...

Terceiro, e mais importante: o rico tem que competir com outras pessoas do seu ambiente.
Ou alguém usa uma bolsa de plástico, feita na China, por uma operária-escrava, que rasga fácil, na qual ela paga €30.000 por quê?
Porque alguém que ela conhece não tem, e ela fica ‘por cima”, ou, se tem, ela não fica “por baixo”.

Se não deu para entender ainda, vamos trazer o exemplo para nossa classe média que se julga endinheirada; alguma madame vai usar batom da Jequiti ou Boticário e correr o risco de encontrar a recepcionista do marido usando a mesma coisa?

Qual a real necessidade de se comprar uma Ferrari e andar com ela nas ruas esburacadas de São Paulo, a 70 por hora, ou tomar uma multa numa estrada, para poder mostrar para os amigos que estava a 260 km/hora, registrados na multa. E ainda passar os pontos para um laranja que vende a Carteira de Motorista por 200 Real.

O nome disso é competição, não solidariedade.

Então, não use o FB para se fazer de santo. Faça como meu amigo Marcos Mota, de Puigcerdà, na Catalunha, que pediu que não lhe dessem presente de aniversário, mas sim doações para os Médicos Sem Fronteiras.

Mais ação, menos demagogia.

Aceitam um cappuccino?

sábado, 4 de maio de 2019

Suicídio é para sempre

Não posso dizer seu nome, mas conheci essa garota há mais de uma década.
Uma menina bonita, longos cabelos, feliz e esperta.
Sempre a via estudando e tinha uns traços maravilhosos em seu desenho.
Quando atingiu a puberdade, além de todas as novidades que a vida lhe trouxe, veio também uma inquietação com relação ao seu gênero. Como lidar com isso?
Não é difícil imaginar, em nossa sociedade, todas as dificuldades e todo o peso dessa situação caindo sobre a cabeça de uma adolescente.
Criada numa família religiosa para gostar de uma forma e sua cabeça lhe dizendo outra coisa.
Com o passar do tempo encarou seu destino, entretanto a escolha não foi fácil.
Como ser aceita?
Então o inconsciente começa a trabalhar de maneira inquieta e, infelizmente, trás a auto-flagelação e o castigo em suas atitudes cotidianas: sobre-peso, tatuagens e piercings, um tapa em uma droga leve, um litro de uma bebida pesada. É como se tivesse uma vozinha dizendo: Culpa!
Junto com isso tudo, o sentimento que é melhor tentar deixar esta vida e jogar suas fichas numa nova encarnação.

Então, como sei que você está lendo isto agora, vou ser direto: eu aceito você como você é, sem tirar nem por.
Ninguém coloca comida na sua mesa, então deixe as criticas dessas pessoas para lá.
Vá viver sua vida como vivia na sua infância: levante, tome seu banho e café da manhã. Agora você sai para o trabalho, e não mais a escola, mas vá apreciando a paisagem, como seu inseparável fone de ouvido.
Ao voltar, abrace essa pessoa querida que vive contigo. Isto é para sempre, o amor.
Suicídio não é para sempre, como disse acima; é somente um desespero incontrolado.

Aceita um cappuccino?

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Fala-se muita bobagem sobre a Igreja Católica


Eu sou católico e sei das atrocidades que muitos fizeram, no passado, em nome da Igreja.
Aliás, atrocidades também foram feitas em nome de diversas religiões, então isto não é um privilégio.
Aliás II, atrocidades continuam sendo feitas com a religião como pano de fundo.

Vi uma atrocidade no FACEBOOK ontem e hoje: uma mentira dizendo que centenas de milhões de Euros foram desbloqueados para refazer Notre Dame e nem 1 Euro para matar a fome de crianças.
Junto à essa atrocidade, tem uma foto de uma criança faminta e a Igreja queimada.

Primeiramente eu duvido que quem postou essa bobagem tenha feito alguma caridade nas últimas 48, 96 horas.
Segundo: Não foram centenas de milhões; alguns milionários se dispuseram a ajudar e o Presidente da França pediu ajuda.
Terceiro, e mais lamentável, quem afirma que nem um Euro foi destinado a crianças com fome provavelmente é um anticlerical burro que desconhece a ação da Igreja Católica.
Basta entrar no sitio
www.cleofas.com.br para se deparar com os dados abaixo e a pergunta ao final do texto, que também faço:

DADOS DO “ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA IGREJA”
Segundo revelam os dados do último “Anuário Estatístico da Igreja”, publicado pela Agência Fides a Igreja Católica administra 115.352 Institutos sanitários, de assistência e beneficência em todo o mundo.
Deste número, 5.167 hospitais (a maior parte na América, 1.493 e 1.298 na África); 17.322 dispensários a maioria na África, 5.256, América 5.137 e Ásia 3.760; 648 leprosários distribuídos principalmente na Ásia (322) e África (229); 15.699 casas para idosos, doentes crônicos e deficientes – Europa (8.200) e América (3.815); 10.124 orfanatrófios, principalmente na Ásia (3.980) e América (2.418); 11.596 jardins da infância, a maior parte na América (3.661) e Ásia (3.441); 14.744 consultores matrimoniais, distribuídos no continente americano (5.636) e Europa (6.173); 3.663 centros de educação e reeducação social, além de 36.386 instituições de outros tipos.
Será que existe qualquer empresa ou instituição que faz pelo menos isso?
Menos ódio, mais paz.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O ocaso da manipulação da informação.



Estava lavando a louça, coisa corriqueira nas minhas funções domésticas, quando cortei meu dedo ao lavar o liquidificador. Já imaginam quantas piadas foram feitas depois disso.
Logo me veio à mente a desesperadora situação de alguns órgãos de comunicação que estão vendo esvaziar, dia a dia, seu poder de manipular a notícia de acordo com os editoriais e vontades dos seus donos.
A falecida Abril e sua anêmica Veja são, para mim, um exemplo claro de gente que achava que conseguiria reverter eleições e o povo, com raiva até, detonou essa porcaria.
Indo mais atrás, o poder que tinham jornais impressos no Brasil. Lembro do dono de um desses que fez questão de entrar num avião, que ia para os Estados Unidos, na minha frente, pois ele era dono do jornalzão. Bobo!

Fora do Brasil acho que o caso mais rotundo foi o de Louella Person, uma fofoqueira que era lida em mais de 400 jornais por mis de 20 milhões de otários. A ela foi atribuído alguns suicídios e derrocadas de carreiras.
Morreu babando, totalmente dependente das empregadas que foram xingadas até seu suspiro final.

Agora as redes sociais estão trazendo à baila o Brasil de verdade.
O Brasil dos rolos e enrolados.
O Brasil dos puxadinhos nas lajes dos morros e dos puxadinhos nos empréstimos pessoais, coisa de palavra, promessa honradas, coisa que não existe entre os donos de meios de comunicação. Falo da honra.
O Brasil é informal.
O brasileiro pode até dar calote em seu amigo de infância, mas não admite que seus dirigentes façam o mesmo.
Estão corretos. Precisamos acabar com esse conceito de autoridade; ela não vem de cima para baixo e, sim, ao contrário.

De alguma forma hoje essa corja midiática obteve uma vitória quando um dos aplicativos de celular limitou o repasse de notícias. Vitória de Pirro; esses idiotas esquecem que estão no Brasil e, em quem sabe 48 ou 72 horas milhares de pessoas já terão descoberto como driblar essa regulação.

Vejo com alegria o fim do domínio da informação, mas vejo com tristeza a manipulação das redes sociais.
Os brasileiros ainda só leem as manchetes e, por aí, se altera de forma marota e enviesada a verdade.
Mas não estou totalmente aborrecido com isso.
Todos estão aprendendo a desprezar essas falsidades; basta ver as curtições e compartilhamentos dadas a essas notícias.

Aceitam um cappuccino?