sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Pena, uma grande pena!

Estou de luto pela Benazir!

Todos nós sabemos que dirigentes de países que não vivem um alto grau de democracia vivem cercado de uma corte que, na maioria dos seus membros, não cheira bem.
Imagino a dificuldade dessa senhora ao assumir um governo em um país islâmico, com todas suas tradições à flor da pele, com algumas bombas atômicas no seu arsenal e uma relação dolorosa com seus vizinhos.
O sectarismo ambiente, a morte de toda sua família e a falta de perspectiva de uma melhora na vida das mulheres e também homens do Paquistão, sem chances de travar conhecimento com a vivência de outras culturas, outras religiões. Não poder escolher ficar mesmo no seu credo comparando seu viver com outros viveres.
Uma pena, grande pena a morte de Benazir. Significou muito mais que matar uma mulher Matou-se a possibilidade de evolução.

28 dezembro 2007

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Somos consumistas.

Sempre me pergunto porquê desta necessidade que deixamos nos impor através da propaganda, do convívio, das tradições, de consumirmos coisas que nem sempre têm sua necessidade premente ou efetiva.
Mas o subproduto pior dessa mania é a fama que dispomos mundialmente.
Na Disney os brasileiros só perdem em consumo per capita para os japoneses, estes sim com a pior fama na área.
Recentemente visitei Santiago do Chile, encantadora cidade, capital do país de Gabriela Mistal e Pablo Neruda. As casa de Neruda são famosas no Chile, sendo pontos turísticos destacados em todas as programações.
O bocejante guia que nos levou conhecer a capital e as cidades de Valparaíso (muito linda) e Viña del Mar (de doce memória para os brasileiros), passou com a Van que levava a Elisa, Fernanda e eu e mais alguns brasileiros há duas quadras das casas de Neruda, em Santiago e Valparaíso, mas não nos levou lá para nos levar a uma loja de artesanato e um Shopping Center!!!
Ao deixarmos Santiago um outro guia, com o curioso nome AXEL, comentei que ficara frustrado com a experiência e com alguma raiva de sua resposta nada sutil: "É que os brasileiros son muito consumistas e preferem as compras que conocer essas cosas", num portunhol aprendido junto a uma namorada baiana e com livros do Casseta e Planeta.
Fiquei mais louco de raiva quando disse que não tivemos livros do Neruda no Brasil antes de 2002.
Mas o Axel foi destensionando a conversa ao perceber que minha mulher conhecia bem a obra de Neruda, que minha filha era educada e com uma boa bagagem cultural e eu acredito que ele mudou mesmo o ritmo de nossa conversa após minha menção aos meus sete livros que escrevi.
Espero poder conversar com meus amigos para que comecemos a reverter essa imagem.
Somos gente de um país sincero e feliz, merecemos uma imagem melhor.
21 de dezembro de 2007.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Início de uma nova Era...

Hoje estou começando uma nova aventura na minha vida: Criar um blog.

Um pensamento antigo, uma vontade sempre derrubada pela falta de conhecimentos de informática e todas as barreiras criadas pela imaginação arcaica de quem não sabe lutar com esse dragão chamado computador.

Agora vivo a expectativa de alguém sentado frente à uma vidente: que será que me reserva o futuro?

Um abraço

Arnaldo Onça