Em tempos
pretéritos, findas as guerras, era comum se erguer um Panteão ou Monumento ao Soldado
Desconhecido, onde repousavam os restos de um batalhador que não se conseguia
identificar.
Hoje vivemos outra guerra, cruel, mundo afora. Jamais saberemos quantos foram
os pacientes, os recuperados e os tombados nessa pandemia.
Primeiro porque, em sua origem, os dirigentes da China têm algo peculiar: são
mentirosos. Também são mentirosos os dirigentes da Rússia e, de resto, no mundo
inteiro. O Primeiro Ministro do Reino Unido precisou passar mais de uma semana
internado para se preocupar de forma efetiva com o momento que vivia.
Em São Paulo, e várias localidades do Brasil, por não ser possível fazer velórios
pelo risco de contágio, evita-se toda a burocracia que envolve o sepultamento,
com o conluio das famílias, ou não, decretava-se que a morte era por COVID, com
enterro sumário.
Definitivamente a COVID 19 é uma praga perversa. É impressionante o relato que
tenho visto, por amigos ou parentes, de pessoas que morrem nos dias subsequentes
à alta hospitalar. Muitos receberam palmas ao sair de dias internados e, subitamente,
morrem por problemas causados por trombos que provocam ataques cardíacos, AVCs
embolias.
Vi numa reportagem e não tenho como me certificar a veracidade dos numeros, que
um quarto das pessoas que saem dos hospitais morrem em até 90 dias!!!
Ainda que, por razões políticas, se queira atribuir a este ou àquele político o
mal que o mundo vive, é certo que essa peste poderia ser menor se o ser humano
não fosse tão mesquinho; perdem para o rato no quesito viver em comunidade.
Entre os ratos, quem procura comida ou novas fronteiras são os mais velhos que,
se morrem, espalham um odor horrível como forma de preservar o resto dos seus.
Já os humanos protestaram, acharam que o Estado queria influenciar em suas
liberdades de escolha, imaginaram que era uma doença que só dava em velhos,
gordos e diabéticos, depois precisaram “dar um tempo”, como se a transmissão
esperasse o seu “descontrair”, transferiram a culpa para jovens baladeiros,
para as pessoas que lotam ônibus e trens, e agora de batem cabeça e culpam “os outros”
por seus males!
No fundo, como resultado dessa peste, jamais saberemos quantos morreram nesse
período por seus males diretos ou indiretos.
Só aprendemos que a Raça Humana tem uma
pequena parcela sábia e solidária e uma maioria mesquinha, egoísta e insana.
Que tristeza!