domingo, 21 de outubro de 2018

A Eleição de domingo

Numa fria análise nesta manhã de domingo, acredito que a postagem do Valmir Camilo no FACEBOOK,  no meio da semana retrata melhor o que se passa no país hoje.
Ele disse, em linhas gerais, que o PT já viu que a vaca já está atolada no brejo e, em busca de uma saída heroica, fabricou essa estória de WhatsApp e outras “cositas mas’.
Assim, o PT caminha para mais um “condenado sem provas” e, possivelmente, um pedido de intervenção daqueles organismos de esquerda da ONU, ou da OEA, Mercosul quem sabe.
O PT não consegue entender que “não adianta colocar o filho do pobre na faculdade se ele não vai poder andar nas ruas à noite quando voltar da escola ou não vai encontrar emprego depois de formado”.
Em suma, o PT não tem nada a ver com os milhões de desempregados, os milhões desviados, os milhões da corrupção que matou muitos brasileiros nas macas nos corredores dos hospitais, os milhões de brasileiros que não tem água potável nas torneiras de casa.

Ou seja, vão ficar martelando na cabeça das pessoas pelos próximos 4 anos que o Bolzo foi eleito por fraude.
Por falar em torneiras, você paulista que não votou no Alckmin, lembrando, por exemplo da crise hídrica, dê uma olhada para os açudes do Piauí que reelegeu seu governador do PT e “elegeu” o Raddard. O que tem mais reserva está com 12% de água  - os demais tem 2,3% e 1,2% e nenhum “Folha de São Paulo “ noticiou qualquer coisa a respeito.
Enquanto isso a transposição do Rio São Francisco vazou milhões de litros de água boa em obras malfeitas, mal pagas e com milhões vazados para os cofres do PT.
E nós, aqui em São Paulo, estamos contribuindo para colocar cisternas nas casas dos nordestinos porque os governos reeleitos do PT no nordeste só sabem comprar caminhões para distribuir água – e cesta básica - e assim manter seu curral eleitoral.

Em suma, o Bozo foi levado ao segundo turno porque os analistas todos achavam que ele seria batido por seu adversário, qualquer um que fosse.
Ainda que ele não seja o presidente dos sonhos, os brasileiros parecem ter saído daquela catarse que viviam, renovaram mais da metade do Congresso, sepultaram alguns canalhas políticos – nem todos, mas já melhorou muito – e estão respondendo o que está no coração de todos: Fora PT, fora sinônimo de corrupção. Eu digo mais: já vai tarde!

Agora só nos resta tomar nosso cappuccino, esperando essa semana passar depressa.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O BRASIL SE REPETE


Em 1989 tínhamos um celerado candidato que fora governador de Alagoas e que se intitulava “caçador de marajás” e era a antítese ao comunismo.
Em 2018 temos outro celerado, que nunca foi nada que se preste e hoje também é a antítese ao comunismo, aos bichas, às mulheres e aos negros quilombolas.
Collor tinha uma Ministro da Fazenda que fez um sorteio para saber qual o valor que ficaria na conta das pessoas e se mostrou incrivelmente despreparada para fazer frente aos problemas da Economia.
O Bozonaro tem um Paulo Guedes que cada hora fala uma coisa, é desmentido em seguida, fala de novo e torna a ser desmentido.

O segundo colocado em 1989 foi o Lula e hoje podemos dizer “Graças a Deus”, ou estaríamos vivendo na República Bolivariana da Brasilzuela. Hoje éle é o candidato de novo, com um fantoche que está travestido de Lula e que, com o congresso venal e o Judiciário aparelhado, vai nos levar à sonhada Brasilzuela.

Coincidentemente temos dois fanfarrões no terceiro lugar: Brizola em 1989 e Ciro agora. Ambos têm o hábito de se elogiar, de contar mentiras e de ter governos muito aquém do que se esperava.
O Rio do Brisola se transformou no reino do tráfego de drogas e a Fortaleza do Ciro é um dos destinos mais procurados no mundo por quem faz turismo sexual, inclusive com menores.

Outra coincidência são os quartos colocados: um o Covas e o outro Alckmin, ambos do mesmo partido, e ambos excelentes governadores. O primeiro erradicou máfias como a do Detran, reduziu os valores dos contratos de empreiteiras, e colocaram o BIRD como avalistas das famosas adições contratuais, como forma de se certificar da necessidade da correção.
Covas enfrentou a maldição do PT que afirmava que ele tinha dinheiro no Caribe e Alckmin enfrenta a maldição das merendas. E ambos são inocentes nos dois processos.
O que nos consola é o que fizeram pelo bem do estado, benefício que corre o risco de parar nas mãos da quadrilha do PMDB ou de um playboy mimado.

A última coincidência era o Afif Domingues e o Amoêdo. Os dois eram o novo e, aparentemente, vão passar para a história como novos nas embalagens, sem uso,

Só uma coisa foi diferente, e fez muito peso em 1989: o vice do Collor era o Itamar e agora o vice é o Mourão.

Ou seja, Deus tenha piedade de nós.