sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O BRASIL SE REPETE


Em 1989 tínhamos um celerado candidato que fora governador de Alagoas e que se intitulava “caçador de marajás” e era a antítese ao comunismo.
Em 2018 temos outro celerado, que nunca foi nada que se preste e hoje também é a antítese ao comunismo, aos bichas, às mulheres e aos negros quilombolas.
Collor tinha uma Ministro da Fazenda que fez um sorteio para saber qual o valor que ficaria na conta das pessoas e se mostrou incrivelmente despreparada para fazer frente aos problemas da Economia.
O Bozonaro tem um Paulo Guedes que cada hora fala uma coisa, é desmentido em seguida, fala de novo e torna a ser desmentido.

O segundo colocado em 1989 foi o Lula e hoje podemos dizer “Graças a Deus”, ou estaríamos vivendo na República Bolivariana da Brasilzuela. Hoje éle é o candidato de novo, com um fantoche que está travestido de Lula e que, com o congresso venal e o Judiciário aparelhado, vai nos levar à sonhada Brasilzuela.

Coincidentemente temos dois fanfarrões no terceiro lugar: Brizola em 1989 e Ciro agora. Ambos têm o hábito de se elogiar, de contar mentiras e de ter governos muito aquém do que se esperava.
O Rio do Brisola se transformou no reino do tráfego de drogas e a Fortaleza do Ciro é um dos destinos mais procurados no mundo por quem faz turismo sexual, inclusive com menores.

Outra coincidência são os quartos colocados: um o Covas e o outro Alckmin, ambos do mesmo partido, e ambos excelentes governadores. O primeiro erradicou máfias como a do Detran, reduziu os valores dos contratos de empreiteiras, e colocaram o BIRD como avalistas das famosas adições contratuais, como forma de se certificar da necessidade da correção.
Covas enfrentou a maldição do PT que afirmava que ele tinha dinheiro no Caribe e Alckmin enfrenta a maldição das merendas. E ambos são inocentes nos dois processos.
O que nos consola é o que fizeram pelo bem do estado, benefício que corre o risco de parar nas mãos da quadrilha do PMDB ou de um playboy mimado.

A última coincidência era o Afif Domingues e o Amoêdo. Os dois eram o novo e, aparentemente, vão passar para a história como novos nas embalagens, sem uso,

Só uma coisa foi diferente, e fez muito peso em 1989: o vice do Collor era o Itamar e agora o vice é o Mourão.

Ou seja, Deus tenha piedade de nós.

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