quinta-feira, 2 de junho de 2011

OUTRO DESLIZE DO JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO

O jornal Estado de São Paulo está lançando mão de um recurso muito baixo para quem se propõe defender a liberdade de escolha, o certo e o correto:
lança um DDA na sua conta-corrente sem contato ou aviso prévio.
Para você correntista não existe a opção de mandar estornar o débito de algo que você não pediu ou não comprou; resta-lhe somente entrar em contato com o jornal.
Então começam as dificuldades:
Não se acha com facilidade o telefone exato para se ligar e depois que se consegue um número, existe um sem-número de opções que você tem que ouvir pacientemente enquanto a companhia telefônica vai enriquecendo.
Nada de ligação grátis nesse caso.
Se você não acertar a opção, a ligação é encerrada, simplesmente.
Finalmente você consegue descobrir a opção desejada, aguarda ainda por mais ou menos quinze minutos para que um atendente lhe informe que se trata de uma “degustação” do Jornal.
Não entendi: estaria ele sugerindo que eu almoço ou janto papel? E ainda por cima papel de jornal ?

Vamos aos fatos:
Isto fere completa e frontalmente o Código de Defesa do Consumidor: caso quisessem mandar esse jornal reacionário – que durante a ditadura publicou que a atriz Maria Della Costa estava escondida em Parati – como cortesia, deveriam fazê-lo DE GRAÇA.

Querem saber de mais uma: o atendente Carlos Alberto me disse que o jornal estaria sendo entregue em casa desde terça-feira, outra mentira.

E ainda queria meus dados completos para mandar cancelar aquilo que eu não pedi ou não quis comprar!

Definitivamente esse pessoal não será convidado por mim a tomar um cappuccino.

2 comentários:

Careli disse...

Amigo Onça! Pelo que você relatou só temos a lamentar a atitude do Estadão.
Agora, se fosse comigo, primeiramente teria reclamado ao Banco. Afinal o Estadão não debita nada na sua conta, quem debita é o Banco. E se não existe autorização eles não podem debitar.
Exigiria estorno imediato!
Abraço

Arnaldo Onça disse...

Olá Careli!
Pois é, o Banco só seria responsável se ele efetuasse o débito. O que aconteceria de errado para mim seria ter um título vencido em meu nome.
A essência da trapaça está em lhe mandar uma cobrança de algo que deveriam te oferecer de graça.
Abraços
Onça