Quando eu digo aos amigos e clientes que viajo a trabalho eu sempre ouço algumas gracinhas, própria da frase. Mas é uma coisa atávica ao agente de viagens: qualquer viagem, além da diversão, é uma investigação, pesquisa e conhecimento da ferramenta de trabalho.
Estivemos mais uma vez no Mundo do Disney, Disneyworld, na Flórida.
Para quem cresceu lendo gibis do autor norte-americano, aquilo é um sonho sem fim.
Além disso, meu lado criança é muito grande e assim espero que permaneça até o final dos meus dias. Então, os parques são mesmo meu ambiente.
A região de Orlando se tornou um poço de diversões, com muita gente tentando abocanhar as sobras do pessoal que vai aos parques imaginados por Walt e seu irmão.
Viver a emoção de caminhar pela floresta que existe na entrada do E.T., na Universal, é tão intensa, que sinto um arrepio na espinha até quando escrevo estas linhas.
Sem deixar de lado em nenhum instante a alegria de conduzir um trabalho que, repito, é uma diversão, aproveitamos para saber quais são os detalhes positivos e aqueles que normalmente quem vende seu produto esquecer de contar. Não se espera que a Disney diga que algo em seus parques não funciona perfeitamente. Assim, tudo sempre precisa ser investigado antes de se mandar um cliente numa viagem muito cara, desde o sistema de transportes a quantas anda a alimentação dentro do complexo, além, é claro, de uma melhor forma de tornar eficiente a visita, mormente nos brinquedos com filas congestionantes, do qual o maior exemplo, no momento, é a coqueluche SOARIN’, onde a espera diga-se de passagem, é plenamente justificada.
Esta viagem, entretanto, trouxe algumas alegrias imprevistas e que conseguiram superar em muito a felicidade do passeio que fizemos pelos parques:
- a coragem da minha pretinha ao me acompanhar na Torre de Terror do Hollywood Studios;
- encontrar com nossos compadres Ana e Roberto e toda a companhia que tivemos nos jantares, no fantástico Nouba e nos passeios. Um casal alegre e amigo e isso supera qualquer brinquedo;
- o carinho especial que nosso amigo Rodolpho Gestner teve ao nos mandar uma surpresa para o nosso quarto. Foi estender o carinho que o pessoal da RCA teve conosco desde o princípio de nossa reserva.
Lá na Disney duas pessoas nos surpreenderam bastante:
Encontramo-nos com a Sara, uma portuguesa muito simpática que nos auxiliou muito no seu trabalho na Recepção do Riverside.
E o Chefe do Captain’s Grille no Yacht & Beach Club Resort, Allen Shelton, que soube contornar com maestria minhas alergias e nos trouxe uma pasta maravilhosa.
Uma coisa, porém, não se encontra naquelas bandas: um cappuccino como o da Michellina.
Já que voltei, aceitam um?
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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4 comentários:
Olá,
mas meu amigo, a camisa que voce estava usando quando abraçou o cozinheiro na foto...
Julião
Repare que tem o mesmo desenho do vestido da Elisa. É da Didara, da artista Goya Lopes, da Bahia de todos os Santos.
Minha mulher esta assim; sempre me faz usar roupas iguais às dela, para que todo mundo saiba quem é a dona...
Abraços
Bim
Onça, aonde fica essa Michellina?
Thereza
Fica na Rua Turiassú, 953.
O Cappuccino de lá é sem igual.
Não coloque açucar.
Beijos
Onça
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