sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Perdas e ganhos no esporte

Não sou daquele tipo que vice-campeonato não deve ser comemorado.
É lógico que fico muito chateado com a derrota na partida final de um torneio ou ao final de uma competição.
Mas logo passa e faço uma análise como, por exemplo, o que aconteceu no Mundial Feminino de Voleibol.
Todos acham que a Rússia jogou muito bem e eu também.
Mas não consigo deixar de pensar em dois detalhes que ressoam como um bumbo em minha cabeça:
- a fala do Presidente da Federação Internacional de Voleibol, dizendo que não era bom o domínio do Brasil no Vôlei masculino;
- em seguida, a escalação para apitar a final Brasil X Rússia do mesmo árbitro que já apitara dois jogos traumáticos para nós: as Olimpíadas de 2.004 e o Mundial de 2.006.
Esse senhor – ou esse canalha, como gostaria de chamá-lo – cometeu quatro erros durante a partida, os quatro contra o Brasil e dois deles em momento cruciais:
o primeiro no segundo set quando o Brasil, reagindo, havia feito três pontos seguidos, encostado em 13 a 11 e ele marcou fora uma bola que caiu dentro da quadra. O fiscal de linha foi contundente ao marcar a bola dentro. Não deu. A partida desandou e o Brasil perdeu o set.
Mas seu erro no quinto set, quando iríamos para 8 a 6 foi cruel. Deu para ver o desânimo estampado na face de nossas jogadoras.
Fez lembrar quando Wanderlei Cordeiro estava bem à frente na Maratona da Olimpíada da Grécia e foi agarrado por aquele débil mental britânico; ele até poderia ter sido alcançado pelos competidores que vinham atrás, mas todos tinham a certeza que com alguma vantagem ele criaria forças e não deixaria com que eles passassem.
Estou certo que com nossas jogadoras seria assim também: elas criariam forças.
Parabéns às meninas e parabéns ao José Roberto Guimarães. Formam um grupo vitorioso. Pensar que há 30 anos atrás nós nos esforçávamos muito e nem conseguíamos vencer o Peru.

Por outro lado, parece que houve uma felicidade geral na nação pela perda do título de Campeão da Fórmula 1 pelo espanhol Fernando Alonso.
Alonso estava engasgado na garganta de todos os brasileiros por ter roubado a vitória do Felipe Massa no Grande Premio da Turquia deste ano e, com o maior desplante, tentou induzir a equipe a uma frágil desculpa ao perguntar pelo rádio “o que houve com o Felipe, perdeu uma marcha?”.
Mais uma vigarice num esporte onde elas proliferam.
Aliás, só para rememorar, nos três últimos escândalos da Fórmula 1 o único fator comum foi a presença do Alonso:
Ele estava na McLaren, que não só recebeu informações privilegiadas de um engenheiro da Ferrari, como o espanhol se beneficiou - após uma sabotagem aos carros da escudeira italiana, que teve um pó misterioso colocado nos tanque de combustível nos carros de Massa e Kimi Räikkönen -ao vencer o Grande Prêmio do Monaco de 2.007.
Em 2.008 aconteceu o episódio de Cingapura, onde o espanhol afirmou - a la Lula - que não sabia de nada, enquanto Nelsinho Piquet acabou com sua carreira.
2.009 lhe foi um ano sabático em termo de falcatruas e em 2.010 já relatei acima.
Enfim, a justiça foi apreciável, divina.

Parabéns a Equipe Red Bull por ter mantido a competição acima de tudo. Se é que eles não sacanearam o carro do Marc Webber.

Aceitam um cappuccino?

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