sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ALEA JACT EST II

Minhas mais sinceras desculpas.
Meu irmão mais velho que é, muitas vezes, meu guru, acabou de me ligar dando uma grande gargalhada e perguntando se fugi das aulas de Latim.
Não fugi; não tive aulas de Latim. Minha geração foi a primeira a se livrar dessas aulas que eram o tormento dos alunos das gerações anteriores.
Perdoe-me também meu amigo Gilberto, pois certamente entendi erroneamente suas palavras; o desconsolo de César devia estar no fato de que não lhe restava senão a guerra e, eventualmente, o temor de sofrer um revés.
Assim, recebi uma aula pequena, mas de grande ajuda:
ALEA significa SORTE, no sentido de escolha. Daí, por exemplo, a palavra aleatória, que teria o sentido de escolha à sorte, ou a sorte escolheu aquela alternativa.
ALEA JACT EST literalmente significa “a sorte esta lançada” e vou parar por aí minhas explicações para evitar qualquer outra falha.

Esta minha presunção literata me fez lembrar minha querida Madre Felicidade Braga.
Da mesma forma que minha mãe e outras pessoas mais velhas, a Madre sempre tem um ditado a altura da situação que enfrentava. Neste caso ela certamente diria que eu seria “um Tiziu metido a Sabiá”. Nem Português sabe corretamente, vai pretender traduzir Latim.

Ainda bem que tenho meus corretores de plantão.
Então dedico esta crônica ao José Antonio, a Elisa, ao Rufino, ao Messias.

Sem eles eu entraria para aquela parte da Internet que publica coisas incorretas.

Aceitam um cappuccino?

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