sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pequenos gostos

Fazemos muitas coisas inconscientemente e não damos conta de quantos são os prazeres que experimentamos ao longo do dia, ou mesmo ao longo da vida.
São coisas como chegar à casa da mãe e procurar algo gostoso - uma goiabinha - no armário, ou uma sobra de pudim de leite condensado geladeira.
Algumas coisas só mãe consegue fazer.



Ou sogra. Ninguém consegue fazer uma aletria como minha sogra.

Tenho seguido algumas rotinas que sempre me alegram e procurado refletir a cada instante o retorno que obtenho.
Escrever estas linhas, por exemplo, me dão alegria por inúmeros motivos, inclusive o de você estar lendo. Já disse que sem você elas não teriam sentido.

Esperar a caipirinha feita caprichosamente pelo Armando é uma expectativa contemplada com uma alegria. Tomá-la em goles suaves e conversar olhos nos olhos.

Olhar para as casas do João-de-barro próximas às piscinas da AABB, para observar se os pássaros estão de volta e me lembrar do incrível conto premiado do meu amigo Ari Madoenho é outra alegria constante.

Em seguida, caminhar ao lado do Jardim Japonês e seus sons e silêncios, criar o momento correto para conversar sobre uma ou outra aflição, coisa que tem sobrado nestes tempos bicudos de doença em família.


Notar as alterações das floradas, um brinquedo perdido no alto das árvores, nunca é tempo perdido, assim como finalizar o passeio com um pastel e cappuccino na Cantina da Maria.



Sentir o friozinho que encana pela casa me lembra um bom livro da Aghata Christie e procurar um baile para dançar no sábado à noite sempre me traz a pergunta: "onde andarão a Kátia e o Rogério?".

Pequenos gostos, grandes alegrias.

Aceitam um cappuccino?

Crônica dedicada à minha amada sogra Marília, com meus desejos de pronta recuperação.










3 comentários:

Maria Yamasita disse...

Boa noite, casal. Acabei de ler e ver o blog. Adorei e gostaria de aproveitar para agradecer, não só o blog, como tudo; voces sempre foram amigos e companheiros, obrigadão de coração.

Maria

Carminha disse...

Olá Onça
Você diz que por incrível que pareça voce é timido e as pessoa normalmente não acreditam, mas tenha certeza que eu compreendo muito este seu lado e, quanto ao pudim deixado na geladeira, o meu marido tambem não resiste a esta maravilhosa delícia. Hoje, dia dos pais, a Natassia preparou um que compete de igual ao do nosso amigo Natal .

Beijos.

Carminha

Juliana disse...

Lindo!

A melhor coisa da vida é saber apreciar esses pequenos momentos com calma e alegria!

Beijos pra vocês e tudo de bom pra mãe da Lisa .