Hoje é o dia do
aniversário do Pelé, o maior gênio que o futebol viu jogar.
Curiosamente várias
amigas minhas na internet publicaram a mesma postagem:
“Chama Pelé ou Maradona
de ‘gênios’, aí vê que Corradini fez isso num bloco de mármore e fica sem
adjetivos’
Acho que a frase acima
foi muito infeliz, extremamente preconceituosa, discriminatória, com um grande
fundo de ignorância e, certamente, quem a cunhou sem dúvida tem uma grande
inveja do sucesso do Pelé.
Cada arte tem seus
gênios; é assim na literatura, escultura, pintura e também nos esportes.
Pelé foi um atleta
diferenciado e é reverenciado no mundo todo como o maior artista que o esporte
já teve.
Ele parou de jogar em
1978 e ainda hoje não pode circular tranquilo em qualquer lugar do planeta,
pois logo será parado, assediado e tratado como um grande ídolo.
Somente quem é
completamente ignorante na arte de controlar uma bola com os pés pode achar que
não existe mérito no ato e isto não merece estar no mesmo nível da genialidade
humana.
Antonio Corradini
encontrou um nível de excelência e um nicho na escultura de mármores que
ninguém pode copiar.
O mesmo se aplica ao
Pelé: ele teve um nível inalcançável por outro atleta, apesar do grande esforço
que imprensa argentina e, infelizmente, parte da brasileira – na maioria
racistas simples – tentar igualar seus feitos a atletas medíocres.
Estamos vivendo um
grande perigo social e não nos damos conta disto: a sociedade está sectária, imbecil,
egoísta.
Nossa rede social é
nosso reino e aí desfiamos nossas crenças sem admitir o contraditório e, a
partir desse princípio, dane-se os valores que não me são caros.
Assim como aconteceu com
Airton Senna, os brasileiros certamente só terão noção da dimensão do Pelé
quando, infelizmente, ele morrer.
Antes disso vão se
escorar nas suas frases mal pensadas e mal ditas, como se não tivéssemos, todos
nós, defeitos.
Aceitam um cappuccino?
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