domingo, 9 de agosto de 2015

Nossa esquerda é uma lástima.

Panelaço não tem a ver com barriga vazia, não se deixe enganar.
Em 1971 o governo de Salvador Allende estava longe de ser uma unanimidade no país e, apesar do quase controle de preços, a inflação disparava.
Allende recebeu Fidel Castro, que permaneceu 25 dias no pais. O Governo vivia o sonho vermelho.
A mesma polícia que depois caçou comunistas, caçava oposicionistas ao governo.
A popularidade de Allende despencava dia a dia.
CONHECE ESSE QUADRO?

O Governo cantava vitórias, dizendo que os mais pobres estavam sendo lembrados e os mais ricos ficaram enraivecidos com esse progresso.
Para o Governo o Chile era um modelo de pais.
CONHECE ESSE QUADRO, II, alguma coisa como APESAR DA CRISE?

Muito bem, como o governo não autorizava protestos em nenhuma cidade, dispersando qualquer agrupamento de pessoas com gás lacrimogênio e muita pancadaria, em 1º de dezembro de 1971 as mulheres dos partidos de oposição encontraram uma clara maneira de mostrar seu desgosto e SUA OPOSIÇÃO AO GOVERNO:
Assim surgiu o primeiro PANELAÇO DA HISTÓRIA.
Bravas mulheres chilenas.

As uruguaias protestavam assim contra a Ditadura Militar do seu país nos anos 70.
Até Chávez tentou dar um golpe de estado na Venezuela em 1990, aproveitando um panelaço na noite anterior. “Quié quié isso, companheiro Chávez Vive?

Panelaços ocorrem na Europa estudada.
Vivi um em Paris. Desculpe, sou da odiosa classe média, mas nem por isso estava de acordo com aquele panelaço ou achei bonitinho. Achei que era um simples protesto.

Em nenhum país do mundo o panelaço foi adotado como forma de protesto como na nossa querida Argentina.
Não há nada que o governo de lá mais tenha medo.
Entendeu porque o pessoal aqui quer desviar a atenção?

No Brasil ninguém reclama pela falta de comida; RECLAMAMOS PELO EXCESSO DE BANDALHEIRA.


Aceitam um cappuccino?

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