Panelaço não
tem a ver com barriga vazia, não se deixe enganar.
Em 1971 o
governo de Salvador Allende estava longe de ser uma unanimidade no país e,
apesar do quase controle de preços, a inflação disparava.
Allende
recebeu Fidel Castro, que permaneceu 25 dias no pais. O Governo vivia o sonho
vermelho.
A mesma
polícia que depois caçou comunistas, caçava oposicionistas ao governo.
A popularidade
de Allende despencava dia a dia.
CONHECE ESSE
QUADRO?
O Governo
cantava vitórias, dizendo que os mais pobres estavam sendo lembrados e os mais
ricos ficaram enraivecidos com esse progresso.
Para o
Governo o Chile era um modelo de pais.
CONHECE ESSE
QUADRO, II, alguma coisa como APESAR DA CRISE?
Muito bem,
como o governo não autorizava protestos em nenhuma cidade, dispersando qualquer
agrupamento de pessoas com gás lacrimogênio e muita pancadaria, em 1º de
dezembro de 1971 as mulheres dos partidos de oposição encontraram uma clara
maneira de mostrar seu desgosto e SUA OPOSIÇÃO AO GOVERNO:
Assim surgiu
o primeiro PANELAÇO DA HISTÓRIA.
Bravas
mulheres chilenas.
As uruguaias
protestavam assim contra a Ditadura Militar do seu país nos anos 70.
Até Chávez
tentou dar um golpe de estado na Venezuela em 1990, aproveitando um panelaço na
noite anterior. “Quié quié isso, companheiro Chávez Vive?
Panelaços
ocorrem na Europa estudada.
Vivi um em
Paris. Desculpe, sou da odiosa classe média, mas nem por isso estava de acordo
com aquele panelaço ou achei bonitinho. Achei que era um simples protesto.
Em nenhum
país do mundo o panelaço foi adotado como forma de protesto como na nossa
querida Argentina.
Não há nada
que o governo de lá mais tenha medo.
Entendeu
porque o pessoal aqui quer desviar a atenção?
No Brasil ninguém
reclama pela falta de comida; RECLAMAMOS PELO EXCESSO DE BANDALHEIRA.
Aceitam um
cappuccino?
Nenhum comentário:
Postar um comentário