Os argentinos contam uma piada e, quem sabe por ser uma piada argentina nós tenhamos que nos esforçar um pouco para rir, “que num museu brasileiro havia um lugar em branco e ali só não havia um ser humano porque o Brasil era o melhor fabricante de preservativo do mundo".
Alegam que os brasileiros querem ser os melhores do mundo em tudo.
Pode ser que não sejamos em tudo, mas atualmente em vôlei e futebol podemos olhá-los por cima.
E nossas piadas costumam ser mais felizes que as deles; eles fizeram muitas piadas duas semanas atrás e levaram a maior sapatada em Rosário.
Aqui no Brasil a repercussão foi deliciosa: todo mundo tinha um sorriso nos lábios comentando o 5 de setembro.
Tentei encaixar uma conversa que minha tia fez 102 anos naquele sábado e nada; a conversa era só futebol.
Lembrei que um deputado tentou mandar para a Câmara um projeto de lei em 1982 limitando os salários de jogadores de futebol por não admitir que pessoas que nem tinham diploma de primário fossem capazes de ganhar o que ele chamava de “tanto dinheiro assim”.
Esse deputado ficou sem mandato e morreu pouco depois do Lula ser eleito presidente; terá sido tristeza?
O Brasil é assim, movido por paixão e por alegrias dos seus maiores astros.
Está certo que muita gente ficou feliz com o Cielo e a Maurren, mas quer ver o povo sorrir basta um três a um na Argentina. Ou quatro a dois no Chile, ou dois a Zero no Azerbaijão.
Não importa, o futebol ainda é o esporte mais simples de ser praticado por um grupo e o mais festejado mundo afora.
Dedicado a minha tia Corina, por seus 102 anos, e meu amigo Kiko Aizemberg, por sua paixão pelo futebol.
Aceitam um alfajore?
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2 comentários:
Tio, vai me desculpar, mas há poucas semanas também fomos campeões no Basquete... desse vc não lembrou...
pois é, e ganhamos deles pelo caminho!
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