quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Pela Alegria

Muitas vezes vivemos próximos à felicidade e não nos apercebemos disso.
Quantas pessoas trabalham conosco, convivem conosco e, por qualquer motivo, não nos aprofundamos na troca de informações pessoais, seja por pudor, seja pela correria, seja pela discrição.

Dia desses convivíamos a alegre companhia de nossa amiga Lucila quando ela comentou que Silvio, seu marido, por uma necessidade especial de sua filha, havia pesquisado e feito com látex, estudo e suor, um nariz de palhaço que ficou tão bom que vários amigos da menina lhe pediram para fazer outro igual.

Foi assim, simples assim, e de repente ele começou a fazer mais um, outro, um pedido daqui, outro pedido dali e a coisa tomando vulto.

Hoje ele se transformou num grande produtor desse acessório, com uma gama de ofertas e uma incrível qualidade que são usados até mesmo por artistas do Cirque du Soleil, a expressão máxima circense de nossos tempos, e pelos Doutores da Alegria, o máximo do voluntariado feliz.
Encantamo-nos com as narrativas das barreiras que estão vencidas pelo casal, do trabalho cansativo e partilhado e felizes ao notar a alegria de nossa amiga narrando a ajuda ao seu marido na missão de distribuir um princípio da alegria, algo marcante na vida das crianças como as que fomos.
Certamente nos lembramos ter se aproximado um dia de alguém com uma bola vermelha no centro do rosto e maquiagem de traços exagerados e da alegria desse instante.

Coisa fantástica isso que esse casal faz: negociar com a alegria, propiciar elementos para a alegria.

Minha homenagem ao casal.












Lucila e Silvio durante o lançamento do meu livro

A arte da família no rosto da bela Priscila.

Outra alegria pessoal me foi dada por meu amigo Hamilton ao me contar reações de algumas pessoas próximas dele que elogiaram livros que ele me ajudou publicar.
Estou com o ego lá em cima...
Já fechava esta crônica quando toca o celular e minha cara Ana Paula me dá uma fantástica notícia:
Essa alegria, porém, vou precisar esperar um pouco para dividir com vocês.

Aceitam um espumante?

Um comentário:

Lucila disse...

Lindo, Onça.
Quem tem um amigo desse .... agradece.

Beijos da família Pacheco para a família Onça.
Lucila/Silvio