sexta-feira, 15 de julho de 2011

Eu e o FACEBOOK de novo.

Quando surgiu aquele negócio do Orkut foi uma febre e fiquei de fora por que não via uma aplicação interessante para meu dia a dia. O negócio de “Comunidade dos Amigos de Brigadeiro e Doce de Leite”, ou “turma dos que detestam o Galvão Bueno” me pareceu muito pouco.
Ter que ficar ligado o tempo todo, saber de segredinhos que não eram segredos não me cativaram a entrar no esquema. Pelo que me recordo, até fiz um perfil, mas sequer me lembro da senha.

Convidado pelo meu sobrinho Rodrigo a entrar no Facebook, fui investigar a coisa e acabei achando uma cadeira onde me sento com conforto.
Através do FB encontrei amigos diletíssimos que, como diria o poeta, “o tempo e a distância” haviam me separado física, mas não mental e afetivamente.
Saber que posso mandar, a qualquer hora, uma mensagem para o Polo, o Luiz “Lulinha” Azevedo ou Serginho Riede, traz um conforto enorme à minha alma.
Também posso ver fotos de viagens – confesso que adoro e vejo sempre – sempre me deixa feliz e muitas vezes viajo junto.
Depois disso comecei a me misturar em grupo que são simplesmente formidáveis: A turma do Banco do Brasil, sejam Dinossauros ou BBzinhos, cinema, mídia, a Ordem dos Fusetas, Amigos dos Onças, Melhores Dicas Livro ou Foi Assim. Cada qual tem seu carisma e às vezes dou muita risada, outras vejo músicas que marcaram minha vida, filmes inesquecíveis que preciso rever. Dá para viver de novo.
A coincidência e divergência de pontos de vista com o pessoal dos grupos tornou-me "amigo de infância" de gente que ainda não conheço pessoalmente.

Entretanto tenho que dizer que não domino por completo a tecnologia desta coisa e às vezes passo algumas vergonhas, como, por exemplo, um amigo que me mandou a mensagem abaixo, por e-mail:
“Oncinha, seu mala, quando é que você vai me aceitar como seu amigo no FACEBOOK?”
Nesse dia eu descobri que aquele número que ficava à frente da palavra “Amigos” significava que tinha gente querendo fazer amizade comigo. Ainda bem que tinha um monte!
E também descobri que não ser aceito como “amigo” é a maior desfeita que uma pessoa pode fazer hoje em dia.
“Tirei aquele cara do meu FB para ele saber que estou com raiva dele” foi a frase que ouvi no saguão do Clube.
Nossa!
“Estou dando um tempo de você!”
Nossa! Nossa!
Tudo tem o lado bom, tudo tem o lado ruim.
Eu prefiro ficar do lado bom, trocando mensagens afetivas, comentários alegres e sinceros que ajudam o tempo ser feliz.

Quero deixar aqui um grande abraço, em particular, para a Leila, Claudião, Edeli, Camila, Julio Fábio e meus compadres Roberto e Ana.
No geral, devo dizer que conversar com vocês pelo teclado é como se estivessem na sala da minha casa, tomando um cappuccino comigo.

Grande abraço

Um comentário:

zé bento disse...

Eu também sempre fui um resistente a Orkuts, i5 e facebooks e quejandos... um dia decidi entrar no "face" e como o Orlando sabe agora não quero outra. É o jeito que tenho de me manter ligado ao mundo e vivo, ligado aos novos amigos lá criados e também aos "velhos", distantes e saudosos "tugas" que deixei do outro lado do mar. Acho que criei tal dependência da Internet que se um dia esta me falha, morro de tédio :º) Grande abraço