terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

As vitórias sobre os avanços cibernéticos

Às vezes, muitas vezes, me sinto um paspalho frente ao computador.
Tenho um monte de programas instalados que mal sei o que fazem e como fazê-los funcionar.

Acho admirável quando recebo um .PPS com som. Sei como colocar os slides no PPS, mas na hora que coloco a música, o arquivo fica tão pesado que logo ele adormece na minha caixa de quase-realizados.

Também tem o tal do Bluetooth, instrumento que comunica um celular com o computador.
Aprendi que dá para mandar a foto computador para o celular e vice-versa.
Colosso!
Colei uma foto de minha mulher mergulhando nas águas bravias de Torres, encaminhei para o celular e, pasmem, ainda consegui colocá-la como meu papel de parede que, para quem não sabe, acho que é aquela foto que tem no celular quando ele liga.
Saí mostrando para todo mundo a minha vitória e fui reparando, pouco a pouco, que meu grande feito era coisa do passado, que as filhas crianças dos meus amigos já faziam isso quando completaram 4 anos de idade.

Ainda meio deprimido aprendi a colocar fotos no Facebook.
O mundo inteiro está no Facebook.
Tenho um amigo que tem a Xuxa em sua lista de amizades. A Xuxa!
Para quem tem a foto ao lado da Dilma, aviso: você não está sozinho. E como não está!
Dessas fotos a imbatível é a do meu amigo Eliseu, na qual a presidente, não sei se pela companhia dele, está sorrindo com uma expressão serena, sem aquela aparência de: “Dai-me Senhor paciência para mais uma foto”.
Bom, o Eliseu é o Eliseu.

Meu grande trunfo é fazer um calendário no Corel 8 onde coloco as fotos dos aniversariantes no dia do aniversário.
Aí eu abro o computador e aparece um calendário com a mesma idéia no tal do Facebook.
Aviso que eu já faço isso há anos e talvez venha a processá-los por se apropriarem da minha idéia.

Também recebo vários convites para jogos no Facebook.
Então aviso a quem me manda que, infelizmente, minhas filhas estão sem a menor pressa de me dar um neto e a Cecília e o Francisco, filhos da Mariana, minha sobrinha, moram no Vale da Ribeira e só visitam os avós de quando em quando.
Então não tenho ninguém que possa me ensinar a jogar essas coisas.
Fiquem sabendo que não é desfeita; não respondo por que não sei como.

Ainda bem que para fazer um cappuccino não é necessário nenhum programa.

Aceitam um?

2 comentários:

Lisa Mota disse...

Imagino que, pior do que não saber lidar com alguma nova já velha tecnologia, é se sentir como um pária, por não estar por dentro de tudo o que há de novo em matéria de comunicação.
Será que estamos nos esquecendo da conversa escutando um a voz do outro, olhando nos olhos,sentindo na pele, tocando,amando?
Não desprezo a tecnologia, mas prezo sobremaneira o contato com nossos amores,nossos amigos.
As conquistas, o romance,o abraço..
..........enfim, vamos dançar?

blog do Eliseu Braga disse...

Prezado amigo Onça,

Muito interessante as suas colocações e comparações com os avanços tecnológicos e como eles entram no nosso dia a dia. Já pensou o que seria de nós sem estas facilidades todas? Seria melhor ou seria pior? Vamos levando a vida, parando de vez em quando pra prosear com os amigos, vendo os filhos crescer e viajando quando possível!!!!!
Um grande abraço do teu amigo do Onça!!!!!
P S: Foi uma honra para nós ( eu e Dilma) sermos lembrados em tão importante Blog, o blog do Arnaldão!!!!
Do teu dileto amigo Eliseu...